“O DCC/UFMG desmistificou a computação em minha cabeça”, afirma ex-aluno

Após concluir a graduação em Ciência da Computação no Departamento de Ciência da Computação da UFMG (DCC/UFMG), André Cunha partiu para o mestrado, mas, por problemas pessoais, encerrou sem concluir em 2019 com a orientação do professor Luiz Filipe Menezes Vieira, que também o orientou na Iniciação Cientìfica. No período em que esteve no DCC/UFMG, o ex-aluno passou por vários momentos que impactaram sua vida, dentre eles o desenvolvimento da capacidade analítica de resolução de problemas. “A todo momento trabalhávamos nossa capacidade de analisar para resolver os problemas: nas matérias, trabalhos, provas e pesquisas. Uma coisa que nunca fica depreciada, a ciência e a tecnologia podem evoluir e mudar, mas essa habilidade sempre será útil, independente da função específica que atuamos. Esse é um ponto forte do DCC”, contou.

André conta que tudo que viveu no Departamento desmistificou a computação em sua cabeça. “Antes, computadores e tecnologia funcionavam para mim como uma espécie de magia ou apanhado genérico de conceitos de mais alto nível e que formavam o todo da computação. Mas, agora, tenho uma compreensão mais holística dos sistemas computacionais, ligando de ponta a ponta o funcionamento dos sistemas, do hardware ao software, do teórico ao físico. Isso também ajuda muito a encontrar soluções inesperadas e as melhores abordagens no desenvolvimento e engenharia de soluções. No geral, o DCC abre as portas e inicia o conhecimento para qualquer especialização computacional que alguém possa desejar seguir”, descreveu.

De acordo com André, uma das experiências mais legais que teve no DCC foi durante a Iniciação Científica. “Estávamos trabalhando com IoT (Internet das coisas), e eu e alguns colegas de laboratório desenvolvemos vários protótipos de serviços de casa inteligente. Foi uma satisfação ver a coisa saindo da teoria, indo pro código e se materializando. Foi uma das primeiras vezes que vi realmente algo que desenvolvi funcionar e fazer algo prático. Claro que, no dia anterior à apresentação, tudo parou de funcionar ao mesmo tempo (risos), perrengue clássico de desenvolvedor. Depois de toda a tensão, ao final conseguimos demonstrar tudo. Apesar do contratempo, foi bem marcante e uma daquelas coisas que confirma “é isso que quero fazer da vida””, falou orgulhoso.

Atualmente André trabalha como engenheiro de software na Google e, segundo ele, com várias mentes brilhantes que o inspiram a crescer cada vez mais. “É muito bom estar cercado de desafios e poder constantemente exercitar e praticar essa mesma curiosidade e satisfação de resolver problemas que começaram a surgir dentro do DCC”, concluiu.

Segundo o professor Luiz Filipe, André Cunha é uma ótima pessoa e um exemplo de estudante. “André foi um aluno na graduação que todo professor gosta, juntou dedicação com inteligência, escutando e aprendendo. Consequentemente, foi o melhor aluno na turma dele e recebeu até a medalha do Bacharelado em Ciência da Computação (BCC). Graças ao seu empenho e a formação qualificada do melhor bacharelado em Ciência da Computação do país, conseguiu um emprego numa empresa de ponta. Como sempre digo, é gratificante ver o sucesso do André. Desejo a ele todo o sucesso do mundo”, disse orgulhoso..

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