“O DCC não foi somente importante, mas crucial no processo de formação que procurei realizar”, disse ex-aluno

No período dos estudos, frequentou o Laboratório de Visão Computacional e Robótica (VeRLab) e era conhecido pelo gosto duvidoso por piadas, pelo jeitão do interior e pelo histórico familiar de ser “butineiro” no futebol. Durante os estudos, passou por alguns perrengues, mas o que mais o marcou foi próximo à data da entrega da dissertação para a banca. “Me mudei de apartamento e a provedora de internet demorou quatro semanas pra conseguir fazer a mudança do ponto da internet. Nesse meio tempo, tive que escrever o texto sem acesso livre à internet. Como trabalhava durante o dia, só escrevia à noite e não conseguia usar a estrutura do DCC para isso. Pelo lado positivo, também não me distraía em plataformas de streaming de vídeo”, contou.

Segundo Rodrigo, o que mais o marcou no DCC foi a estrutura física e docentes da instituição, além do histórico de sucesso do departamento. “Fiz a graduação em um curso recém-criado na Universidade Federal de São João del-Rei e lá era tudo muito novo na época. Durante a experiência que tive no exterior, percebi que o DCC desenvolvia projetos de pesquisa competitivos com os melhores programas do mundo, o que me possibilitou diversas oportunidades tanto no meio acadêmico quanto no mercado de trabalho. O DCC tem tudo que é necessário para apoiar o desenvolvimento das mais diversas habilidades profissionais da área de Computação, desde a estrutura física até os contatos acadêmicos e corpo intelectual”, afirmou.

Enquanto esteve no DCC, de acordo com o ex-aluno, conseguiu aperfeiçoar muitas das suas qualidades técnicas. “Uma característica muito interessante da Ciência da Computação é que por mais que você estude tecnologias e modelos específicos de sua área, Robótica no meu caso, você intrinsecamente fortalece todos os elementos fundamentais da Computação em todas as suas amplitudes. Essa característica permitiu que hoje eu utilize boa parte do que exercitei dentro do laboratório diretamente nas atividades que desempenho como engenheiro de software. Por exemplo, a análise estatística que aperfeiçoei para modelar e avaliar o deslocamento de um robô é utilizada para validar o impacto de novos recursos disponibilizados aos usuários. Além disso, todos os elementos associados às “Soft Skills”, desenvolvidas e associadas no DCC, são cruciais para as atividades que desempenho hoje profissionalmente. Cada parte das experiências que passei durante toda a minha etapa como estudante são extremamente importantes para onde cheguei (e onde posso chegar), e com o DCC não seria diferente. O departamento não foi somente importante, mas crucial no processo de formação que procurei realizar”, disse.

Logo que entrou no mestrado, Rodrigo soube de uma oportunidade de bolsas em parceria com o Centro de Engenharia do Google no Brasil. “Fiz o processo para a bolsa, e como um dos contemplados tive a oportunidade de realizar um estágio no Google Brasil, em 2017, no escritório em Belo Horizonte. Entrei como estagiário e, em 2018, fui efetivado como funcionário da empresa, onde estou até hoje. Percebi que não somente eu, mas diversos outros estudantes e pesquisadores do DCC têm oportunidades similares devido às parcerias promovidas pelo departamento, o que é fundamental”, relatou.

Segundo o professor Luiz Chaimowicz, Rodrigo chegou ao DCC com excelentes recomendações de seu orientador na UFSJ e participou de um processo de seleção extremamente concorrido para ingressar no mestrado. “Rodrigo foi classificado em nosso processo de seleção em uma das primeiras colocações e conseguiu uma bolsa financiada pelo Google. No seu mestrado, ele desenvolveu um excelente trabalho na área de mapeamento com enxames de robôs tendo conseguido publicações em importantes conferências e periódicos internacionais. Nos enche de orgulho ter alunos tão aplicados e competentes como o Rodrigo”, afirmou.

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