“Seguramente não estaria onde estou se não tivesse passado pelo DCC/UFMG”, garantiu ex-aluno

Aluno do mestrado e do doutorado no Programa de Pós-graduação em Ciência da Computação (PPGCC) da UFMG, André Luiz Lins de Aquino entrou em 2002 para o mestrado, seguiu para o doutorado e o concluiu em 2008. Há época, foi orientado e coorientador no mestrado pelos professores Claudionor José Nunes Coelho Junior e Antonio Alfredo Ferreira Loureiro, respectivamente. Já no doutorado, foi orientado pelo professor Antônio Otávio Fernandes. Segundo o ex-aluno, os exames de qualificação do doutorado foram marcantes. “O que mais me marcou no Departamento de Ciência da Computação (DCC) da UFMG foram os exames de qualificação do doutorado. No momento foi um verdadeiro terror, mas a longo prazo me fez entender que após passar por esta etapa, seria capaz de encarar qualquer desafio na área de Computação”, afirmou. 

Segundo André, foram diversos os “perrengues” e desafios enfrentados enquanto esteve no DCC, além de episódios muito engraçados. “São incontáveis os “perrengues” que passamos, minha “geração” no DCC era muito peculiar. Teve um episódio que poucos sabem, mas em minha tese desenvolvi um arcabouço que dei o nome de OGK, supostamente acrônimo para On a Good Knowledge. No entanto, esse acrônimo era uma piada interna que envolvia uma fala do Loureiro sobre o que eu estava fazendo no doutorado (ainda no início). Durante uma apresentação para um pesquisador de fora, o professor Azzedine, ao apresentar os estudantes no auditório, Loureiro falava o que cada um fazia. Quando chegou na minha vez, o professor soltou sem querer: “André is working in … … … Only God Knows (OGK)!” – (“André está trabalhando….. Só Deus sabe!”) Todos riram! Achei bem legal e guardei o acrônimo para batizar algo que iria fazer na tese”, contou.  

De acordo com André, o DCC é sinônimo de excelência. “Desde o pessoal da copa, passando pela turma da secretaria, até os professores e alunos, todos possuem naturalmente alto padrão, seriedade e qualidade no que se propõem em fazer. Isso me permitiu realizar as atividades como estudante mais leves e com qualidade. O departamento contribuiu significativamente no que faço hoje, tanto nas atividades de ensino, pesquisa e inovação, como nas atividades de liderança e gestão. Profissionalmente, o DCC é a base de tudo que faço. Pessoalmente, o DCC me proporcionou a segurança necessária para encarar qualquer desafio profissional. Seguramente não estaria onde estou se não tivesse passado pelo departamento”, garantiu.

André conquistou muitas amizades enquanto esteve no DCC e, segundo o ex-estudante, as mantém até hoje. Atualmente é professor da Universidade Federal de Alagoas, sócio-fundador da Ny Research e coordenador do Laboratório de Computação Científica e Análise Numérica (LaCCAN). Para os que desejam entrar no departamento, ou já estão, Aquino garante que é o melhor lugar para se qualificar. “Tenho muita gratidão pelas amizades que construí e que tenho até hoje. Estar no DCC é diferenciado. Diria aos que desejam entrar ou já estão, o que menos importa na sua dissertação ou tese é o tema no qual você está trabalhando ou vai trabalhar, o que importa é o processo. Para isso, não conheço um lugar melhor no Brasil que o DCC/UFMG”, afirmou.

Conforme o professor Antônio Otávio, André foi um excelente aluno do PPGCC por suas características pessoais e pela sua capacidade técnica. “O André sempre interagiu de forma positiva e propositiva, agregando conhecimento e harmonia nas equipes de pesquisa dos nossos laboratórios. Continua caminhando de forma brilhante e atendendo aos novos desafios da sua carreira como docente. É um belo exemplo do sucesso da nossa pós-graduação”, disse.

Segundo o professor Loureiro, ele conheceu o André no final de sua graduação, durante o Congresso da Sociedade Brasileira de Computação de 2001, em Fortaleza, quando ministrou um minicurso sobre Computação Móvel e o ex-aluno foi um dos participantes. “Durante esse evento, conversamos sobre o tema e áreas de pesquisa do PPGCC/UFMG. No ano seguinte, em 2002, André veio fazer o mestrado conosco e depois o doutorado. Durante os quase sete anos em que esteve na UFMG, fui professor e colaborador de alguns de seus trabalhos científicos. Desde o início de seus estudos de PG, pude ver claramente no André o  perfil de um pesquisador sério e competente durante questionamentos, sugestões e indagações sobre os mais diversos assuntos científicos. Após o término de seu doutorado, o André retornou para Maceió, sua cidade de origem, e se tornou professor do Instituto de Computação da UFAL, quando passou a integrar o grupo de pesquisa liderado pelo professor Alejandro Frery, um pesquisador brilhante com quem também já colaborei. Tenho certeza de que a convivência nesse grupo de pesquisa e seus anos de aprendizado no PPGCC/UFMG forjaram o pesquisador líder que o André se tornou. É uma grande satisfação para mim ter acompanhado a sua trajetória, o que mostra como a educação é importante em todo esse processo. Além disso, é uma satisfação continuar essa parceria, que hoje é mais próxima com a coorientação de alunos de doutorado “, contou.

De acordo com o amigo e ex-colega quando estudantes, o também professor do DCC Heitor Soares Ramos Filho, contou que Alla, como é chamado pelos amigos (são as iniciais do nome completo do André), além de um grande profissional é um grande amigo que a vida acadêmica lhe proporcionou. “O Alla é daqueles amigos que você sabe que pode contar sempre. É uma das pessoas mais organizadas que conheço, sempre tem tudo pronto. O melhor termo para defini-lo vem do nosso nordeste: “um cabra arretado”, relatou.

Para conhecer melhor o André, acesse suas redes e sites: Instagram – @andre.lins; LinkeIn – https://www.linkedin.com/in/allalins/ ; Página do LaCCAN – www.laccan.ufal.br ; Instagram do LaCCAN – @laccan_ufal; Página da Ny Research – https://www.nyresearch.com.br/

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