Apaixonada pela pesquisa e pela área acadêmica, Michele A. Brandão é ex-aluna do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (DCC/UFMG), onde se formou doutora em 2017. Natural de Ilhéus, Bahia, após terminar o mestrado pensou em retornar para a cidade, mas, segundo Michele, sentiu-se tão acolhida e em casa no Departamento e em Belo Horizonte que resolveu continuar os estudos e emendou o doutorado. Ainda durante o doutorado, foi professora substituta no DCC/UFMG, tendo a primeira experiência em sala de aula e dando suporte nas disciplinas. “Foi uma experiência incrível. No DCC/UFMG percebi que realmente queria seguir a área acadêmica, principalmente trabalhar com pesquisa. Atualmente sou professora no Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), em Ribeirão das Neves – MG, mas estou sempre em busca de manter algum vínculo com o Departamento”, afirmou a ex-aluna.
Orientada pela professora Mirella Moura Moro, a quem tem grande estima e gratidão, Michele diz que o tempo em que esteve no DCC/UFMG foi de muito aprendizado. “Tanto profissional quanto pessoalmente a minha orientadora foi maravilhosa, ela é incrível. Até hoje temos contatos e alguns projetos em comum. Trabalhar com ela é espetacular. Acho que todo mundo sabe, a Mirella é uma pessoa bastante humana, além de dominar muito as áreas da Computação e de Banco de Dados. Foi durante o mestrado que tive a oportunidade de viajar pela primeira vez de avião e participar de conferências. Essa troca de experiências foi sensacional, tanto profissionalmente quanto pessoalmente, e foi a minha orientadora e o DCC quem possibilitaram que eu pudesse fazer essas viagens. Já durante o doutorado, também fiz mais algumas outras viagens, algumas até para o exterior. Isso marcou bastante a minha carreira, essas experiências ajudam a ganharmos mais segurança na área. Percebemos que o trabalho que estamos fazendo está trazendo impacto não só local, mas no mundo”, relatou.
Outra oportunidade que Michele teve durante o doutorado no DCC/UFMG, com o apoio da professora Mirella, foi orientar alunos da graduação e do mestrado. “Tive a oportunidade não só de focar em meu trabalho, mas, também, coorientar alguns alunos da graduação em trabalhos de TCC e de iniciação científica, além de também trabalhar com alguns alunos do mestrado. Agora no IFMG, a Mirella me colocou em contato com alunos do doutorado, o que me fornece diversas oportunidades”, contou. Ano passado Michele voltou a trabalhar como bolsista de pesquisa no DCC/UFMG. “Estamos fazendo uma pesquisa no projeto do Ministério Público de Minas Gerais e trabalho com alunos da graduação, do mestrado e do doutorado, e é só aprendizado. É puxado, consome bastante o nosso tempo, mas é algo que vale a pena. Não teria como aprender o que estou aprendendo sem passar pela experiência desse projeto e nem aprender tudo que aprendi sem a experiência que tive no DCC/UFMG”, disse.
Após o doutorado, Michele fez o pós-doc também no DCC/UFMG, quando ainda era professora substituta. Durante o tempo em que esteve no Departamento, Michele participou de diversas reuniões com vários professores, o que, segundo a ex-estudante, foram momentos que trouxeram grande riqueza para a sua vida. “No período em que estive no DCC tive reuniões com vários professores. Além da Mirella, com os professores Pedro Olmo Stancioli Vaz De Melo, Jussara Marques de Almeida, Adriano César Machado Pereira, Fabrício Benevenuto de Souza, Ana Paula Couto da Silva, Gisele Lobo Pappa, Wagner Meira Jr. e Clodoveu Davis. Cada reunião era uma oportunidade de aprender algo novo, nem que fosse algo simples, mas que com certeza fez diferença em toda a minha formação. É incrível ter reuniões com professores, eles são geniais, é muito enriquecedor e motivador. Entre nós, alunos do DCC/UFMG, sempre brincávamos que um dia seríamos iguais à Mirella, à Jussara, à Gisele, enfim, a todas essas professoras especiais e fantásticas do DCC/UFMG. O Departamento tem muitos professores que nos inspiram a querer aprender mais, a querer fazer o trabalho com competência. Fazer um mestrado e um doutorado não é fácil, mas, também, se fosse acho que não teria graça. Essa dificuldade faz parte também do nosso crescimento”, concluiu.
De acordo com a professora Mirella, Michele chegou ao DCC/UFMG e veio para ser sua orientanda sem nunca terem se falado antes. “Para mim, considero que tenha sido um grande presente, porque além de ela ser uma pessoa incrível, também foi uma estudante excepcional! E hoje, ela continua definindo sua carreira com o mesmo brilhantismo!”, falou orgulhosa.
Para saber mais sobre a Michele, acesse as redes Twitter, Instagram e Linkedin da ex-aluna.
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