“O DCC tem um ambiente em que realmente temos a oportunidade de ir atrás de soluções e aprender”, afirma ex-aluno

João Paulo Pesce é ex-aluno da graduação e mestrado do Departamento de Ciência da Computação da UFMG, de 2007 a 2014, onde também trabalhou no com o Grupo São Tomé, até 2016. No mestrado, João Paulo foi orientado pelo professor Virgilio Augusto Fernandes Almeida. Desde a época da graduação, o que mais marcou João Paulo foi a liberdade e autonomia que tinham e que, segundo ele, é uma característica fundamental para um aprendizado profundo. “Passava dias e tardes no departamento, seja em aula ou nos laboratórios em que estagiei e fiz Iniciação Científica. O DCC tem um ambiente em que realmente temos a oportunidade de ir atrás de soluções e aprender. Fazer isso, junto com outros colegas e amigos, era ainda mais estimulante e criava um ambiente de comunidade em que os problemas podiam ser divididos. Somado a tudo isso, o ambiente plural de um campus de universidade pública, como a UFMG, e a visão do meu orientador, me deram a oportunidade de enveredar por áreas além da Computação e das Ciências Exatas (cheguei a fazer aula na Faculdade de Música, curso de francês e pesquisar sobre urbanismo enquanto cursava Ciência da Computação). Pensando agora, foi uma junção única de educação ampla e profunda ao mesmo tempo”, afirmou.

De acordo com João Paulo, o DCC representou uma oportunidade única de aprendizado. “Cheguei a visitar e morar em lugares como a Índia, Inglaterra, Irlanda, França e Estados Unidos por causa de pesquisas feitas no DCC. Nunca imaginei que vivenciaria algo do tipo! Com certeza o DCC contribui para estar onde estou hoje. Comecei negócios próprios muito cedo, e desenvolver negócios é basicamente resolver problemas. Era exatamente isso que éramos estimulados a fazer no DCC. Além disso, pessoalmente, fiz amigos para a vida toda!”, disse.

Conforme o ex-estudante, foram diversos desafios vencidos durante a graduação e o mestrado, mas todos valeram muito a pena. “Acho que os maiores “perrengues” que passei durante os estudos foram as viagens internacionais que fiz. Viajar sozinho tendo vinte e poucos anos sempre rende grandes “perrengues’! Mas sou muito grato por todos que passei”, contou. Ao mesmo tempo, João Paulo incentiva aqueles que desejam entrar ou já estão no DCC. “Vai fundo! Corra atrás do que você tem interesse. Essa época de faculdade talvez seja o período da vida em que temos mais possibilidade de aprender sobre temas que nos interessam (e não porque precisamos por outras circunstâncias)”, relatou.

João Paulo é um empreendedor nato e ama a música. “Sou um dos fundadores e responsável pela área de tecnologia da Oficina Reserva, uma marca de roupas do grupo Arezzo. Sim, me formei em Computação para fundar uma marca de roupas (risos). Também tenho uma banda, a Young Lights, com a qual lancei dois discos como baixista. Ouça no Spotify, acho que irá gostar!” concluiu.

Segundo o professor Virgilio, o João Pesce foi um ótimo aluno, com múltiplas habilidades e interesses. “Além da computação, era claro o interesse pela música, artes e por diferentes culturas. Foi coautor de vários  artigos científicos publicados nas mais importantes conferências internacionais da área, como WWW e ICWSM. Um dos artigos foi especialmente interessante e inovador, abrangendo características das cidades: “Psychological maps 2.0: a web engagement enterprise starting in London’’, publicado na WWW 2013 International Conference”, contou.

Saiba mais sobre o João Paulo em suas redes: Instagram e Linkedin.

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Acesso por PERFIL

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