Lucas Assunção de Almeida, ex-aluno do mestrado e do doutorado no Programa de Pós-graduação (PPGCC) da UFMG, foi orientado e coorientado no mestrado pelo professor do Departamento de Ciência da Computação (DCC), Thiago Ferreira de Noronha e a professora e vice-reitora encarregada da transformação digital da Universidade Le Havre Normandie e diretora de pesquisa do “Institut Supérieur d’Études Logistiques” (ISEL), Andréa Cynthia Santos e, no doutorado, foi orientado pelo professor do DCC Geraldo Robson Mateus. Segundo o ex-aluno, o que mais o marcou no período em que esteve no departamento foi se reconhecer como pesquisador. “O DCC representa o lugar onde me reconheci como pesquisador. Foi onde consolidei a ideia de que poderia construir minha carreira e vida profissional tendo a pesquisa por base”, contou.
Desde a defesa do doutorado, Lucas trabalha com pesquisa aplicada na indústria, com foco em otimização. “Atualmente, sou cientista de dados na ArcelorMittal (produtora de aço). Em setembro, vou voltar para a Academia, trabalhando como pesquisador, pós-doc, na Université Le Havre Normandie (Marie Skłodowska-Curie fellowship). Acredito que passar pela UFMG traz um peso positivo no currículo por si só. No meu caso, a principal contribuição do DCC em minha carreira foi me colocar em contato com muitas pessoas acima da média. Isso pode ser ruim, por gerar uma pressão maior, e bom, por te incentivar a se tornar ainda melhor e enxergar novos níveis a serem alcançados. Administrar esta questão pode ser um bom catalisador de evolução. No âmbito pessoal, pude amadurecer com a experiência de um novo ambiente e de uma nova cultura. Me ajudou a me tornar mais maleável às mudanças e às formas diferentes de pensar e existir no mundo. É difícil dizer onde estaria se não tivesse passado pelo DCC, mas, com certeza, a experiência de mestrado e doutorado na UFMG moldaram quem sou como profissional e abriram caminhos que talvez não estivessem disponíveis para mim em outras circunstâncias”, garantiu.
Durante o mestrado, devido ao ritmo intenso que estava seguindo, à pressão e às várias mudanças que acompanharam o mestrado, Lucas desenvolveu um transtorno de ansiedade. “Foi um período difícil, mas o superei, e, no doutorado, recalibrei a relação com as expectativas internas e externas e as coisas voltaram para o lugar. Então, a minha maior dica para quem está entrando em um programa de alta performance como no DCC é dar atenção a se manter saudável psiquicamente durante todo o processo. Tem que saber que é uma fase da vida e vai exigir foco e persistência, mas é preciso manter uma vida com prazeres fora da universidade também, um pouco de Cabral e CEU (risos)”, aconselhou.
Para saber mais sobre o Lucas, acesse o linkedin: https://www.linkedin.com/in/lucas-assun%C3%A7%C3%A3o-de-almeida-72848751