“O DCC é uma orquestra em perfeita sintonia”, afirma ex-aluno

Aluno do mestrado no Programa de Pós-graduação em Ciência da Computação (PPGCC) da UFMG, Alan Neves defendeu sua dissertação em 2019, sendo orientado pelos professores Mario Fernando Montenegro Campos e Erickson Rangel do Nascimento. De acordo com o ex-aluno, o período em que esteve no Departamento de Ciência da Computação (DCC) foi marcante pelas amizades conquistadas e a estrutura do curso. “O DCC é uma orquestra em perfeita sintonia, com pessoas em prol de um objetivo comum: desenvolver pesquisa de qualidade. No departamento conquistei amizades sólidas que pretendo levar para a vida. Além disso, a estrutura do curso é surpreendente, com professores, equipe técnica-administrativa e qualidade das pesquisas”, afirmou.

Durante o curso, Alan teve um auxílio especial do colega de laboratório, que era estudante do doutorado e tornou-se seu coorientador, Michel Melo da Silva. “Michelzin é um cara fora da curva, pela simpatia, empatia, capacidade analítica de resolução de problemas, dentre outras qualidades. O Michel foi fundamental em todo o processo do mestrado. Foi meu cotutor durante a pesquisa, bem como participamos juntos de um projeto com a Petrobras, estando em contato o tempo todo. Nos tornamos amigos desde então”, falou agradecido.

Ao decidir fazer o mestrado, Alan optou por trocar de área de pesquisa, tendo contato, então, com a Visão Computacional. “Não foi paixão à primeira vista, até porque não sabia exatamente onde estava entrando. Mas com a ajuda dos amigos do laboratório e dos tutores, tudo foi se “encaixando” com o tempo. O DCC me permitiu trabalhar com Visão Computacional, área que atualmente gosto e pretendo continuar trabalhando. Penso, também, que a pós-graduação expande nossa percepção, dado que é necessário adquirir muita informação em pouco tempo sobre um tópico e buscar por soluções do problema em questão, algo essencial na área”, disse.

De acordo com Alan, o primeiro semestre do mestrado foi o mais marcante. “Creio que o primeiro semestre seja bem marcante para todos os alunos da pós. Uma possível adaptação em uma nova cidade, outro ciclo de amizades e o ritmo bem diferente da graduação. Meu “perrengue” inicial foi conseguir compilar uma biblioteca que nunca tinha ouvido falar, mas bastante comum para quem é da área. Gastei 15 dias para fazer o que um amigo do laboratório fez em uma tarde. No final era apenas uma flag para linkar uma dependência. Praticamente perdi a entrega de um trabalho por isso! (risos)”, contou. 

Segundo o ex-aluno, ter passado pelo DCC foi crucial para estar onde está hoje profissionalmente. “Acho que se não tivesse passado pelo departamento possivelmente não estaria onde estou, dado que atualmente trabalho com o ramo da computação que somente se iniciou durante o mestrado. Sou engenheiro de Visão Computacional na Invent Vision, onde aplico todo o conhecimento que adq uiri durante a pós”, falou.

Para aqueles que desejam entrar no DCC ou já estão, Alan aconselha aproveitar todas as oportunidades. “Aproveite o laboratório. Você terá oportunidade de conhecer pessoas brilhantes que poderão contribuir direta ou indiretamente para o seu projeto ou crescimento pessoal. Também terá acesso a dispositivos que dificilmente encontrará em outro lugar. Tente se encaixar em todas oportunidades possíveis. No VerLab, por exemplo, tive contato com projetos de empresas, pesquisa e trabalho em equipe para solução de problemas internos, o que proporcionou muito aprendizado em diversos aspectos. Interaja com seus amigos, solicite ajuda se necessário e siga em frente! A caminhada é muito interessante e o aprendizado é enorme”, garantiu.

Segundo Michel, trabalhar com o Alan foi uma tarefa muito prazerosa, já que, de acordo com ele, além de um excelente profissional é muito alegre e contagia o ambiente com boas vibrações. “Tive o privilégio de acompanhar tanto o trabalho de dissertação de mestrado quanto o desenvolvimento de um projeto que trabalhamos junto à Petrobrás. Logo de início já fiquei surpreso com a história incomum dele, já que saiu de um cargo concursado, com estabilidade e cheio de regalias, para percorrer o sonho de fazer o que gosta e criar impactos positivos para a sociedade. Alan sempre foi muito dedicado e esforçado, tudo o que é preciso ter para aproveitar boas oportunidades. Tive o prazer em saber que o Alan iria dar continuidade em um dos problemas que eu abordei, mas não consegui concluir na minha tese de doutorado. E que bom que eu não consegui resolvê-los, pois não conseguiria fazer com a mesma profundidade e esforço que o Alan fez. A grande capacidade de solucionar problemas e o bom trabalho do Alan logo foi reconhecida, e assim que terminou a fase do mestrado, passou a ocupar um cargo de liderança em projetos industriais aplicados na área. Nos encontramos no DCC/UFMG e hoje tenho a felicidade de tê-lo como um amigo”, afirmou.

Também para o professor Erickson, trabalhar com o Alan foi uma enorme satisfação. “Eu tive o prazer de trabalhar com Alan como seu orientador de mestrado e, desde o início, pude perceber que ela era muito competente tecnicamente e multifacetado, capaz de desempenhar diversas funções em sua pesquisa com excelência e habilidade. Alan dominava não só o tema de sua pesquisa, mas também tinha um amplo conhecimento em outras áreas, o que o tornava um membro de grande valor em nosso time de pesquisa. Sempre disposto a ajudar, ele tinha uma capacidade incrível de resolver problemas de forma criativa e eficiente, o que o tornava uma referência na equipe. Além disso, sua facilidade de convívio era algo que cativava a todos ao seu redor. Com uma personalidade alegre e descontraída, ele conseguia estabelecer conexões com as pessoas com muita facilidade. Sem dúvida, foi uma grande sorte para mim e para o grupo ter tido a oportunidade de trabalhar com Alan”, disse orgulhoso.

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