Keiller Nogueira graduou-se em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), onde fez iniciação científica, publicou um artigo e iniciou sua paixão pela pesquisa. Interessado em fazer mestrado, em conversas com amigos, foi incentivado a ingressar no Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (DCC/UFMG). Ao iniciar a pós-graduação, segundo o ex-aluno, logo percebeu que o ambiente de pesquisa no Departamento era de ponta, além do foco e dedicação de todos os profissionais, o que o amadureceu, o ensinou e o moldou para se tornar um bom pesquisador. “Os pesquisadores do DCC me inspiraram, me ensinaram e foram responsáveis pelo pesquisador que sou hoje. Tudo que vivi dentro da Universidade e a colaboração que tive foi fundamental para eu estar onde estou”, afirmou Keiller.
Nogueira fez o mestrado e logo em seguida emendou o doutorado. Durante a primeira pós-graduação foi orientado pelo professor Adriano Alonso Veloso e coorientado pelo professor Jefersson Alex dos Santos. Já no doutorado, finalizado em 2018, a orientação ficou a cargo do professor Jefersson e a coorientação do professor William Robson Schwartz. De acordo com Santos, Keiller foi o primeiro aluno do doutorado que orientou. “Sempre foi extremamente responsável e focado. Ele é inquieto e gosta de ser desafiado, o que são características importantes para quem segue a carreira de pesquisador. Outro aspecto que certamente contribui com o seu sucesso profissional é saber analisar de forma bastante pragmática e positiva qualquer tipo de crítica ao seu trabalho”, afirmou.
Segundo o ex-aluno, foram diversas oportunidades nos anos em que esteve no Departamento, uma delas foi o “doutorado sanduíche”, no Institut Polytechnique de Grenoble, na França. Atualmente, é professor – Lecturer (Assistant Professor) – na Divisão de Ciência da Computação e Matemáticas da Universidade de Stirling (University of Stirling), na Escócia, e trabalha com processamento digital de imagens, reconhecimento de padrões visuais, deep learning, aprendizado de máquina, e sensoriamento remoto.
Para aqueles que desejam entrar no DCC e os que já estão, Keiller afirma que é o melhor local para estudar e se tornar um pesquisador de ponta. “O Departamento realiza pesquisas muito robustas e completas, no Brasil acredito ser um dos melhores que existe. Se você está em dúvida, te incentivo a ir para a UFMG, e se já entrou, aproveite todas as oportunidades, colabore com outros pesquisadores, dentro e fora da Universidade, e construa um bom networking . Tudo isso será importante para o seu futuro”, ressaltou.
Durante os estudos, Keiller passou por diversas adversidades, como muitos dos alunos do DCC. Um dos “perrengues” que mais o marcou foi produzir um artigo a meia noite, junto com os colegas, que deveria ser entregue no máximo até às 5h. Hoje o ex-estudante tem mais de vinte publicações científicas e mais de quinze revisões de artigos, além de mais de cinco projetos de pesquisa e o prêmio de melhor Tese de Doutorado do SIBGRAPI de 2020. O ex-aluno defende as causas da ciência e tecnologia, educação, meio ambiente e saúde.
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