“Estar no DCC/UFMG, fisicamente ou não, era como se fossemos uma família, afirma ex-aluno

Aluno do mestrado do Programa de Pós-graduação em Ciência da Computação do Departamento de Ciência da Computação (DCC) da UFMG, de 2019 a 2021, Diego Rangel Piranga Costa hoje é engenheiro de software no Google. Durante o tempo de estudante, foi orientado pelos professores Vinicius Fernandes dos Santos e Phablo Fernando Soares Moura e, como a situação era nova para todos, no auge da pandemia de Covid-19 passou por alguns apertos. “No primeiro semestre de 2020, início da pandemia, ficamos acredito que 5 meses sem ter aulas. Em agosto, desse mesmo ano, as aulas voltaram e estava tudo meio incerto de como iria funcionar o modelo remoto emergencial. O meu “perrengue” aconteceu na disciplina de Teoria dos Grafos que, naquele semestre, estava sendo ministrada pelos professores Gabriel Coutinho e Phablo Moura. A disciplina é bastante difícil presencialmente e se tornou ainda mais difícil, afinal, tirar dúvidas e discutir com os colegas e professores estava mais complicado devido ao distanciamento e dificuldade de achar um horário que fosse compatível para uma videoconferência. Mas, após algumas semanas, a turma se organizou e começamos a estudar juntos usando Discord, viramos várias noites e finais de semana fazendo listas e discutindo questões. Foi puxado, mas no final, com muita luta, passamos. Valeu a pena”, afirmou o ex-aluno.

De acordo com Diego, as pessoas no DCC/UFMG são especiais e trabalham dando o máximo sempre para manter o grau de excelência do Programa. “O que mais me marcou no departamento foram as pessoas. Todo mundo sabe que lá é um local onde todos estão dando o máximo de si para manter o grau de excelência do Programa. Mas, mesmo assim, o lado humano ainda está lá: todo mundo sempre sorrindo e disposto a ajudar. Os lados colaborativo e humanitário do DCC são algo que sempre vou lembrar. Se você quer entrar ou já está no departamento, aproveite ao máximo todo o tempo. Estude e sempre que tiver dúvidas procure alguém, pois certamente você encontrará alguém disposto a te ajudar (isso aconteceu comigo várias vezes, mais vezes do que eu consigo lembrar)”, garantiu.

Segundo o ex-estudante, o conhecimento e o olhar crítico que agora tem foi adquirido enquanto esteve no DCC e o ajudaram muito na vida pessoal e profissional. “Eu era bem fechado e tímido, coisas que perdi (nesse caso uma perda para o bem). Hoje consigo me comunicar, analisar e me expressar com bastante confiança. Isso são aspectos que mudaram tanto minha vida pessoal quanto profissional. Gosto de ver que existia um Diego antes do DCC, uma pessoa que resolvia (ou tentava resolver) problemas, mas não entendia totalmente o que estava fazendo, que quase não se comunicava e que trabalhava sozinho. Depois do DCC/UFMG vejo um Diego que continua resolvendo problemas, mas, agora, quando não entende 100% do que está fazendo, busca entender. Passei a ter um olhar bem mais analítico das situações que lido atualmente.Também sou mais comunicativo e entendo que trabalho colaborativo acelera qualquer projeto. Sou grato ao DCC, essas mudanças que me levaram aonde estou hoje”, falou. 

Para Diego, além de um lugar de aprendizado, o DCC é um local onde sempre poderá encontrar pessoas dispostas a ter bons papos e resolver problemas, inclusive na cantina do ICEx. “ A união que existe entre os profissionais do DCC me marcou muito. Professores, alunos e secretaria, todos estão sempre dispostos a ajudar. Estar no DCC, fisicamente ou não, era como se fossemos uma família. Isso ficou mais evidente em 2020, pois uma parte do mestrado fiz remoto devido a pandemia do COVID-19, mas, mesmo assim, continuei tendo suporte dos meus orientadores, secretaria e colegas. Vale ressaltar que mesmo no período em que a UFMG estava se preparando para iniciar o modelo remoto emergencial, os meus orientadores e eu continuamos a nossa pesquisa e conseguimos obter resultados valiosos nesse meio tempo”, disse orgulhoso.

Para o professor Vinícius, orientar o Diego foi um grande prazer. “Diego chegou um pouco tímido no começo, mas aos poucos foi se soltando. Ele havia participado da Maratona de Programação e isso lhe deu uma base muito boa de algoritmos e complexidade. Imagino que, por isso, escolheu trabalhar comigo ao chegar no DCC/UFMG para o mestrado. Apesar da pandemia ter atrapalhado um pouco o andamento da nossa pesquisa, fiquei bastante feliz com os resultados que obtivemos”, falou satisfeito.

Saiba mais sobre o Diego em suas redes: Instagram, Facebook e Linkedin.

Veja a série completa.

Acesso por PERFIL

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