Antes mesmo de entrar no Departamento de Ciência da Computação (DCC) da UFMG, em 2018, onde fez o doutorado no Programa de Pós-graduação em Ciência da Computação, Angélica Moreira teve uma trajetória de muito sucesso e dedicação à pesquisa. Fez o curso técnico em Eletrônica, no Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG), e cursou bacharelado em Ciência da Computação na Puc Minas. Posteriormente, a ex-aluna fez o mestrado na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). “Durante a graduação fui orientada na Iniciação Científica pelo professor Carlos Augusto de Paiva da Silva Martins, na área de Arquitetura de Computadores, mais especificamente na área de Arquitetura de Hardware Reconfigurável. Nesse período, desenvolvi o R2DSim, um simulador didático de arquitetura reconfigurável, um dos primeiros simuladores didáticos do Brasil na área de arquitetura reconfigurável. Inclusive ganhei menção honrosa na competição de apresentação dos projetos de Iniciação Científica da PUC Minas em 2009”, contou.
A Iniciação Científica feita por Angélica foi conduzida na Escola de Engenharia Elétrica da PUC Minas, sendo orientada no TCC pelo professor Fábio Tirelo, curiosamente ex-aluno do DCC e atualmente Engenheiro de Software na Google. “Ele fez mestrado e doutorado no DCC, e foi orientado pelo professor Roberto Bigonha nos dois graus. O professor Tirelo me orientou na área de linguagens de programação, mais especificamente no uso de vetorização para otimização do algoritmo de subdivisão de superfícies. O sucesso da implementação e a análise feita durante o meu trabalho de conclusão de curso, em conjunto com minha experiência com pesquisa por meio da Iniciação Científica, fizeram com que o professor Fabio Tirelo me levasse ao LLP (Laboratório de Linguagens de Programação), aqui do DCC, e lá comecei a frequentar os seminários no meu último semestre na PUC”, descreveu.
Neste período, foi despertada em Angélica a vontade de se aprofundar no meio acadêmico, então decidiu fazer mestrado logo depois da graduação. “Cursei o mestrado em Ciência da Computação na UFOP, onde estudei até 2012. Lá fui orientada pelo professor Joubert de Castro Lima, na área de Computação de Alto Desempenho, onde apliquei conceitos de computação distribuída para otimizar o processamento de cubos de dados. Após o mestrado fui para o doutorado em Ciência da Computação na UFMG, onde me graduei em fevereiro de 2023. Tive um gap entre o mestrado e doutorado porque queria exercitar meus conhecimentos técnicos no mercado. Sendo assim, quando terminei todos os meus créditos e obrigações no mestrado tirei os últimos meses para estudar para concurso público na área de tecnologia. O primeiro concurso que apareceu na minha área, logo após eu terminar todos os meus créditos e estar por conta da escrita da dissertação do mestrado, foi o da PRODEMGE (Companhia de Tecnologia do Estado de Minas Gerais), eu prestei e fui aprovada. Recebi a notícia de ter sido aprovada em dezembro de 2011, e em março de 2012 fui empossada e comecei a trabalhar lá. Por conta do meu background acadêmico, fui alocada em uma área chamada de Gerência de Tecnologia, que tinha uma grande quantidade de ex-alunos do DCC. Muitos haviam cursado mestrado, inclusive dois que acabei me tornando muito amiga, a Flavia Pellegrinelli Ribeiro, orientada pelo professor Virgílio Augusto Fernandes Almeida e graduada em 2001, e o Cleber Hostalácio de Melo, orientado pelo professor Alberto Henrique Frade Laender e graduado em 1988”, relatou.
Durante os primeiros cinco anos de PRODEMGE, Angélica foi promovida duas vezes, e aproveitou todas as oportunidades que lhe foram apresentadas. Ao final do quinto ano, a ex-aluna foi transferida para a Gerência de Pesquisa e Desenvolvimento, quando começou a conduzir projetos que faziam a ponte entre academia e governo, o que reacendeu nela a vontade de retornar ao meio acadêmico. “Curiosamente meu superior e mentor profissional na PRODEMGE, o Kassius Caxito de Vasconcelos, me convidou para acompanhá-lo em uma reunião na UFMG, o que foi o divisor de águas. Durante a reunião, um dos professores presentes era o professor Fernando Magno Quintão Pereira e, ao fim de nossa reunião, desviei o assunto para o meu futuro profissional e minha vontade de participar mais ativamente do meio acadêmico. Nesse mesmo dia eu expressei ao professor Fernando minha vontade de fazer doutorado e foi assim que ele se tornou o meu orientador, em outras palavras, meu pai acadêmico”, contou emocionada.
Para fazer o doutorado, Angélica definiu que sairia da PRODEMGE, o que, segundo ela, foi uma decisão difícil. “Conversar sobre minha decisão de sair da PRODEMGE com meus mentores profissionais na empresa, Kassius Caxito de Vasconcelos e Moacir Antônio Araújo Moreira Rezende, foi bem difícil, mas me sentia extremamente confortável com a confiança e respeito que havia conquistado. Eles e outros amigos me aconselharam a requisitar licença sem vencimento na época, e foi isso que fiz. Quando entrei no DCC, tinha acabado de conseguir meu período sabático. Durante o primeiro mês do doutorado comecei a procurar fomento internacional, já que queria que meu projeto tivesse visibilidade internacional. Achava, na época, que só assim iria conquistar o objetivo de fazer a ponte entre academia e mercado, pois durante minha carreira pública em diversos momentos esbarrei em burocracias que muitas vezes me frustravam. Acabei encontrando uma chamada para o programa de bolsas do Facebook (antigo nome da Meta), apliquei e fui selecionada, me tornando a primeira acadêmica de universidade brasileira a ser contemplada com essa bolsa. Além da bolsa ter me proporcionado a liberdade e tranquilidade financeira para conduzir meus estudos no DCC, ela funcionou como catalisador do sucesso do meu projeto de doutorado. Não só fui contemplada com um coorientador, mentor acadêmico e modelo de profissional sensacional, o Guilherme Ottoni, Distinguished Software Engineer na Meta, como tive a oportunidade de receber treinamento e participar de diversas palestras muito importantes para o meu amadurecimento como pesquisadora.”, relatou feliz.
Segundo Angélica, o DCC representa um celeiro de produção de conhecimento, além de ser um local que refina e prepara o aluno para ser um profissional de ponta. “Uma prova de que o DCC/UFMG é um local diferenciado é essa série de matérias com os ex-alunos que conta a história de sucesso de uma variedade de alunos nos mais diversos segmentos e áreas da computação, com a mais variada gama de graus obtidos no DCC. O nosso departamento é a materialização da frase “Se a vida te der um limão faça uma limonada”. Temos tão pouco investimento em pesquisa e educação em nosso país, mas isso não é empecilho, nosso departamento conta com profissionais extremamente dedicados que fazem verdadeiros malabarismos para atrair fomentos de empresas privadas e parcerias para produzir ciência. Somos um departamento cheio de pesquisadores renomados e isso aquece o coração e serve de exemplo para tentarmos ser sempre excelentes em nossa área de atuação”, disse orgulhosa.
De acordo com Angélica, o DCC contribuiu, e muito, em sua vida pessoal e profissional. “No primeiro ano do doutorado, tive a oportunidade de ir em uma palestra da Microsoft, e por conta de uma pergunta que fiz relacionada ao debugger incorporado ao Microsoft Visual Studio, chamei a atenção do Partner Group Software Engineering Manager da Microsoft, Gabriel Esparza-Romero, e durante o coffee break que fizeram, ele conversou comigo. Assim, tive a oportunidade de explicar sobre o meu projeto de doutorado e falar sobre o meu background. Ele ficou interessado e me estimulou a aplicar para um estágio na Microsoft Research. Me inscrevi e acabei tendo meu currículo selecionado por ninguém menos que o Ben Zorn, o orientador do Brad Calder, autor da pesquisa gênesis da minha linha de pesquisa. Ele ficou bem curioso com o meu interesse na área de predição estática de branches. Nas palavras dele, ele havia dedicado uma boa parte da vida na melhoria de técnicas nessa área e era curioso ver uma jovem pesquisadora tendo o mesmo interesse. Infelizmente, não fui aprovada na entrevista, uma vez que estava extremamente despreparada para ela. Mas, por conta dessa oportunidade, aprendi como me comportar e como me preparar para este tipo de entrevista técnica. Três meses depois, fui aprovada na Meta e na Apple. Escolher entre as duas foi uma decisão bem difícil, mas acabei escolhendo por ir pesquisar com meu mentor e, no fim, foi uma das decisões mais acertadas que tomei durante o doutorado, já que não só estreitei laços de amizade com meu mentor e coorientador, como tive a oportunidade de amadurecer meu projeto de doutorado e, também, testá-lo com cargas dos ambientes de desenvolvimento e produção, além de fazer a ponte entre academia e mercado que tanto queria criando a ponte entre os meus orientadores”, falou contente.
Por conta dessa experiência na Meta, Angélica teve o currículo mais atraente para outras grandes empresas e, quando se inscreveu para uma vaga na Oracle Labs, foi selecionada para a entrevista e passou na entrevista. “Fiz estágio na Oracle Labs no compilador ahead-of-time da GraalVM, acredito que fui alocando nesse time somente porque viram que eu tinha um background acadêmico na área de compiladores e, também, porque meu estágio na Meta contribuiu para o desenvolvimento de experiência na área de otimização de binários, o que era uma experiência valiosa para este time. Durante o meu estágio na Oracle, me candidatei a uma bolsa da Microsoft Research e fui contemplada. Tive um mentor acadêmico que ficou interessado nas experiências que havia adquirido e me convidou a estagiar em seu time. Ele achou interessante as minhas experiências profissionais, mas o que mais chamou sua atenção foi meu conhecimento teórico sólido, o qual tenho que agradecer ao meu orientador do doutorado. O professor Fernando, porque ele não só me estimulou a “devorar” uma quantidade exagerada de material acadêmico em nossa área, como artigos científicos e livros técnicos, como também ministrou com excelência a disciplina de Análise e Otimização de Código vulgo DCC888. Uma coisa interessante é que a primeira parte do meu projeto de doutorado ganhou o terceiro lugar na competição estudantil da ACM no CGO’21 (um simpósio internacional da ACM). Este mesmo projeto me possibilitou receber fomento de duas fontes, a ACM-W e a ACM SIGPLAN, que cobriam parcialmente os custos para eu apresentar presencialmente o artigo da OOPSLA’21, que no ano de 2021 foi realizado de forma on-line por conta da pandemia que havia tornado todas as apresentações virtuais. Infelizmente, quando recebi o retorno do aceite do meu fomento nessas duas fontes, o prazo para responder se iria poder apresentar meu projeto presencialmente na conferência mais importante da minha área, o PLDI’22, havia passado e acabei participando somente como visitante.
Ser contemplada com a bolsa da ACM-W (ACM Women), possibilitou à Angélica entrar no programa de mentoria da associação, além de ter como mentora acadêmica a professora Sukyoung Ryu, coordenadora e professora do KAIST (Instituto Avançado de Tecnologia e Ciência da Coreia). “Ela é uma pesquisadora brilhante, tem um background bem variado e passou um tempo na indústria antes de retornar à academia como docente. Pretendo seguir estes passos. A professora Ryu tem sido uma excelente modelo profissional, além de ser a primeira mulher a mentorear-me. Deus sempre me contemplou com pessoas que se disponibilizaram a me auxiliar no direcionamento dos meus passos profissionais e, de certa forma, viram potencial em mim e me ajudaram a desenvolvê-lo. O mais interessante no caminho que Deus trilhou para mim é que, no momento mais crucial da minha decisão profissional, fui contemplada com uma mentora mulher, uma profissional brilhante que não só conversa comigo sobre a vida profissional, mas, também, me dá conselhos na perspectiva de uma mulher na minha área. Isso é extremamente importante para mim”, afirmou.
Conforme Angélica, o DCC teve um papel estratégico em sua jornada acadêmica e profissional. “Entrar no departamento no estágio profissional no qual entrei é a ilustração da expressão “lugar certo na hora certa”, do meu ponto de vista. Não sei se estaria onde estou atualmente se não tivesse passado pelo DCC, mas sei que estar cercada por professores fenomenais como meu orientador professor Fernando, pelos professores Vinicius Fernandes dos Santos e Omar Paranaiba Vilela Neto, só me fez querer um dia ser uma docente fenomenal como eles. Adoro o estilo de aula dos três. Embora diferentes, os três têm a capacidade de capturar a atenção dos alunos, de os estimularem a esforçarem-se para aproveitar ao máximo a disciplina. Além disso, os três têm aquele diferencial que faz com que um aluno cogite e/ou de fato bagunce a grade horária dele para cursar a disciplina que eles ministram. Ouvir alunos comentando que só iriam cursar uma dada disciplina se, e somente se, a disciplina fosse ministrada por eles só aumentou a minha admiração por estes professores. Do meu ponto de vista eles são profissionais extremamente bem sucedidos, conseguiram chegar no bliss point, uma vez que dominaram, com primazia, a arte de transmitir conhecimento dentro de sala de aula, além de serem excelentes pesquisadores e extremamente reconhecidos e respeitados em suas áreas. Quero e desejo ser assim um dia. Dito isso, acho que se não fosse o DCC eu não teria tanta certeza de querer hoje obter o máximo de experiência profissional no mercado como pesquisadora e, depois de 10 ou 15 anos, retornar como docente ao Brasil. Quem sabe, um dia, fazer parte do corpo docente do DCC”, afirmou.
De acordo com a ex-aluna, todos os desafios que passou no tempo em que esteve no DCC foram vencidos com muita resiliência e foco. “Não tive nenhum, ou não me lembro de ter tido nenhum, ”perrengue” e/ou desafios no DCC que não tenha vencido com naturalidade. Tive uma adaptação bem tranquila de profissional de mercado para aluna, essa transição foi bem natural para mim, além de ter sido muito bem orientada e amparada o que tornou bem tranquila a minha jornada rumo ao título de doutora.”, disse.
Ao mesmo tempo, Angélica ressalta que viver intensamente o que o departamento tem a oferecer é fundamental para os que querem entrar ou já estão no DCC. “Todos deveriam participar das mais variadas experiências que existem no departamento. Da mesma forma, entender que é temporário o sofrimento para ir em busca de uma média maior que 90 e, assim, tentar obter uma média maior que 90 (risos). Sei que isso contribuiu positivamente para que eu tenha sido contemplada com os prêmios, bolsas e para os processos de seleção do meu currículo para os estágios que fiz durante meu doutorado. Vá com o coração aberto e aproveite ao máximo, porque vai te ajudar a entender se existe uma real paixão pela carreira docente”, falou. Angélica fez estágio com o professor Omar e, de acordo com a ex-aluna, ele a fez amar ainda mais a carreira de professor. “Além de conselhos, ver o brilho nos olhos dele e como se sentia realizado enquanto ministrava aula não tinha preço. O professor Omar despertou em mim uma necessidade de me sentir igual”, contou.
Angélica também aconselha aos que já estão no DCC e àqueles que desejam entrar que criem laços de amizade com seus companheiros de laboratório e realizem atividades juntos. “Eles serão as pessoas mais próximas de você depois dos seus familiares próximos, e ter amizade com a “galera” do seu laboratório deixa a vida mais leve. Sou a prova viva disso! Meus companheiros de laboratório deixaram a minha vida mais leve. Foram muito divertidas todas as experiências que tive ao lado deles. Não só fiquei rodando experimentos até altas horas na companhia deles, como fomos ao cinema e até à academia juntos. As festas da pós também são ótimas para construir laços de amizade. Além disso, são organizadas com tanto carinho, pensadas com foco na diversão dos discentes. Um spoiler para quem ainda não entrou, elas são uma ótima oportunidade de ficar perto de vários professores espetaculares e aprender mais sobre a jornada profissional deles em um ambiente descontraído. Outra dica, compre os swags da pós, você vai sentir vontade de ter aquela caneca fofa um dia e, talvez, vai ser tarde demais (risos). Ah, outra coisa! Se puder ser voluntário em atividades do DCC, seja! Além de ser o seu retorno com a comunidade acadêmica do departamento, você irá conhecer muita gente bacana e terá a oportunidade de fazer networking. E, por último, mas não menos importante, seja extremamente persistente, dedicado, curioso e aprenda a expor seus medos e dificuldades a pessoa que lhe orienta, porque só assim você vai conseguir sucesso. Aprenda que não é necessário concordar com tudo que a pessoa que o orienta fala, você pode educadamente discordar, mas vocalize e apresente uma argumentação válida para que a pessoa compreenda seu raciocínio, só assim ela vai conseguir colocá-lo na melhor rota, ou simplesmente aprender contigo. A pessoa que o orienta quer ver o seu sucesso, então estar em sintonia com ela é super importante, vai ser muito bom para a sua convivência e para o seu amadurecimento acadêmico e profissional. E, se possível, crie laços de amizade com a pessoa que lhe orienta, isso vai te ajudar a deixar sua jornada acadêmica mais leve”, afirmou.
Angélica atualmente é Research SDE II na Microsoft Research, primeira empresa que teve contato na época da PUC Minas. “Uma coisa curiosa sobre a Microsoft em minha vida é que meu primeiro contato com o mercado se deu através dela, na PUC Minas, quando participei do programa Microsoft Student to Business. Eles usavam este programa para treinar os alunos no desenvolvimento em C#. Posteriormente, indicavam os alunos para empresas parceiras no Brasil ou então os levavam para trabalhar em unidades deles no Brasil. Na época que participei não havia escritório da empresa relacionado à Engenharia, então, me indicaram para uma empresa parceira como opção para estágio. Foi assim que conquistei meu primeiro estágio na área”, concluiu.
Para o professor Fernando, Angélica foi uma excelente aluna. “Foi um privilégio poder ter sido seu orientador. Durante esses anos em que trabalhamos juntos, pude aprender muito com ela. Ela trouxe para nosso grupo de pesquisas conhecimentos e práticas que vão além da esfera técnica. Foi ela, por exemplo, que nos incentivou a criar o LinkedIn do Laboratório de Compiladores. Tivemos vários contatos com empresas dispostas a financiar pesquisa básica via aquela rede social. Angélica sempre foi muito determinada e responsável. Mesmo durante as partes mais cansativas do processo de doutoramento, ela buscou se esforçar para conseguir terminar seus trabalhos e sempre demonstrou muita vontade de ajudar o nosso programa de pós-graduação também. Foi por intermédio dela que conseguimos uma doação da Meta, por exemplo. Aquele recurso veio em um momento em que os programas de pós-graduação no país inteiro estavam com problemas para obter financiamento. De fato, foi muito bom para o DCC e para nosso programa de pós-graduação que ela tenha nos escolhido como alma mater. Ela vai deixar muita saudade aqui, agora que terminou seu doutorado”, afirmou saudoso.
Já o professor Omar, conheceu a Angélica durante o período em que ela foi monitora em sua disciplina de Organização de Computadores I. “Durante esse tempo, pude observar a notável eficiência, dedicação e gentileza da Angélica. Ela foi fundamental para o sucesso dos alunos que frequentaram a disciplina. Angélica sempre esteve disponível para ajudar, esclarecer dúvidas e fornecer feedback construtivo, demonstrando, assim, uma postura profissional exemplar e um comprometimento singular em auxiliar os demais. Essas qualidades são indícios do potencial que ela tem e que a fizeram se tornar a excelente profissional hoje, com um caminho brilhante pela frente”, disse orgulhoso.
Saiba mais sobre a Angélica em seu Linkedin: www.linkedin.com/in/angelicamoreira e no site https://angelica-moreira.github.io/