“Corre em meu sangue a vontade de fazer melhor, de aprender e de fazer a diferença”, diz professor do DCC/UFMG

Adriano César Machado Pereira é professor do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (DCC/UFMG) desde 2012. Antes disso, também foi professor no Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG), na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), no Centro Universitário UNA e no Instituto de Gestão em Tecnologia da Informação (IGTI). A vida estudantil do Adriano foi toda construída no DCC/UFMG, onde cursou a graduação, o mestrado, o doutorado e o pós-doutorado em Ciência da Computação. Atualmente, além de professor, participa da coordenação da Unidade Embrapii do Departamento e também é o atual presidente do Colegiado da Formação Transversal e de Empreendedorismo, Inovação, além de supervisor do Movimento e da Empresa Júnior da Computação.

A escolha pelo curso de Ciência da Computação não teve apenas uma motivação, seu caso foi bem emblemático. “Sempre gostei muito de estudar matemática e, apesar disso, gostava muito do lado da humanização e saúde. Então, quando fiz um teste vocacional, buscava saber a resposta se deveria fazer vestibular para medicina ou computação. E foi interessante que o teste vocacional não me ajudou muito, não. A psicóloga do teste me disse que eu tinha aptidão para exatas e para biológicas. Assim, um curso de medicina ou um curso de computação que mencionei ter interesse seria muito interessante com a minha carreira e aptidões. Ótimo! Excelente conclusão da psicóloga. Mas, brincadeiras à parte, acabei fazendo vestibular para Medicina e Computação. Na época, só podia escolher um curso e optei pela Computação, até porque na Medicina nem sei se seria aprovado. É melhor na exatas. Nunca fui fora da curva. Foi sempre 99% de transpiração e 1% de inspiração. E no vestibular não foi diferente. Fiquei em primeiro excedente no curso de Computação da UFMG por 0,1 décimos de ponto, tendo sido aprovado em 2ª chamada. Então, por aí se vê que foi por pouco. Hoje tenho mais consciência dessa escolha e que foi muito importante. Digamos que meu pai me influenciou nisso também. Ele sempre me incentivou muito a estudar. Sempre tive nele uma figura de uma pessoa muito honrada, muito trabalhadora e muito esforçado. Trabalhou mais de 40 anos nessa área, como analista de sistemas. Ele é formado em Engenharia Mecânica e fazia também um trabalho na área de supervisão na parte de banco de dados e sistemas computacionais em grandes empresas siderúrgicas, como a Mannesmann e Magnesita”, relatou.

Para Adriano, o grande desafio enquanto estudante na verdade era um incentivo extra à ação, pois sempre soube que não era fora da curva e que precisaria ralar e estudar muito para conseguir conquistar as coisas. “Acho que a grande maioria das pessoas é assim e isso me incentiva a querer sempre mais, querer aprender mais e sempre procurei fazer o meu melhor. Acho que isso me fez crescer, não me acho fora da curva até hoje, mas consigo conquistar coisas importantes com base no meu suor e dedicação. Quando a gente gosta de algo, faz com amor. Criei uma confiança maior em mim em função disso. Além disso, os professores que tive eram uma enorme fonte de inspiração. Eram mestres e referências para aprender os conhecimentos técnicos. Sou muito orgulhoso e honrado por fazer parte do DCC, onde muitas pessoas que me antecederam fizeram história nesse Departamento, que é um dos mais importantes no Brasil e porque não dizer, no mundo”, descreveu. 

O aprender e ter cada vez mais conhecimento, não só o físico e ensinado nas disciplinas durante os estudos, marcou o período de estudante do Adriano. “Tinha tanta coisa pra aprender, não só o conhecimento físico, mas a parte imaterial e transcendente é outro estímulo que tenho para a minha vida. Isso me marcou e me fez querer sempre mais, aprender mais. Tem uma mágica. Quanto mais você aprende, mais ensina e mais tem. Não é um bem que você doa e perde. Isso é muito interessante”, relatou. Essa vontade de querer aprender sempre também foi a motivação para que Adriano se tornasse professor. Além disso, querer fazer o bem. “Penso de uma forma de fazer o bem e ser educador. Ainda mais num país como o nosso, tão diverso, com tantas necessidades e dores a serem encaminhadas. Então, sempre quis ter o contato com o jovem, poder contar a minha experiência e isso me motivou muito. Outro aspecto foi estar na UFMG. Estou há 26 anos na UFMG e desde que entrei no curso, em 1996, adoro esse lugar. É um ambiente muito agradável, um lugar que estamos com tecnologia de ponta e aprendendo sempre”, disse. 

Como professor, Adriano busca propiciar a diferença na vida de seus alunos e procura fazer algo para mudar a vida do outro. Para ele, deixar um conselho, um exemplo, algo que vai fazer a pessoa ser melhor é inspirador. “Nesse sentido, não me considero um professor de computação, mas uma pessoa com a responsabilidade de educar e ser educador. É muito mais do que ser um professor de uma disciplina e saber se é um bom professor. É ser um ser humano bom, levar aspectos, acolher aspectos que a sala de aula, esse ambiente riquíssimo proporciona para aprender. Como professor, tento fazer o meu melhor, sendo empático e preocupado com o outro. Aproximo-me dos alunos para conhecê-los e procuro levar o que eles precisam para a vida acadêmica, profissional e para a vida como um todo. Vejo a sala de aula não como alguém que vai pra ensinar, mas como alguém que vai para aprender e ensinar. E isso é muito rico. Criei grandes vínculos com alunos, tenho amigos que foram meus alunos. Tenho uma relação muito boa com os meus professores e isso me deixa muito feliz e estimulado a fazer mais pela educação no nosso país”, falou.

Adriano leciona as disciplinas de Programação Básica, Programação de Computadores, Algoritmos e Estruturas de Dados, Programação de Sistemas de Software e também disciplinas mais focadas em áreas de pesquisa que atua: Projeto e Modelo de Algoritmos para Mercado Financeiro. “Nessa área de finanças computacionais (algotrading), são matérias optativas para a pós-graduação e graduação. Também leciono há alguns anos, e para mim é uma das coisas que eu mais gosto de fazer, a disciplina de empreendedorismo: Empreendimentos em Informática. É uma disciplina de formação transversal da universidade, que permite que alunos dos 91 cursos de graduação da UFMG participem. É uma das coisas que mais me estimula como professor. Ensino essas disciplinas e estou sempre aberto a lecionar outras. Recentemente, ainda na pandemia, fiquei responsável, junto com outros colegas, pelas disciplinas de monografia e participo da área de aspectos sociais do DCC. Hoje a minha pegada é muito o empreendedorismo e a inovação, para isso quero trabalhar para fazer cada vez pesquisa mais aplicada e com mais resultado para mim, para a universidade, para a sociedade e para o país. Gosto de gerar impacto. Claro que tenho que aprender muito pra fazer isso bem, mas estou no caminho. Eu penso”, contou.

Adriano tem 44 anos e desses, 26 estão dentro da UFMG. Casado e pai de dois filhos, Bernardo Machado, de 12 anos, e Lara Machado Pereira, de 10 anos. “Esses meus filhotes são muito lindos, sou apaixonado por eles e, ao mesmo tempo, é uma oportunidade gigante de aprender a ser melhor. Tenho um desafio todo dia de procurar tentar educá-los com valores e, em especial, vivo o desafio de ter um filho deficiente. Bernardo é autista, mais severo, e cada dia é um dia. Com os altos e baixos aprendemos demais e tenho muito a agradecer. Sou muito feliz por tê-los em minha vida. Tenho uma família de origem muito linda, meus avós paternos, maternos e meus pais. Tudo o que sou devo a eles. Emociono-me com gratidão ao falar deles. Tenho uma esposa maravilhosa, com quem estou desde 1996. É interessante, a universidade, além de tudo, me proporcionou essa esposa linda que tenho. A Maira, que conheci no Pelegos, um boteco que tinha atrás da Belas Artes, onde fui com amigos da engenharia química e da computação depois de uma ralação na aula de cálculo. Conheci aquela jovem de 18, 19 anos e que fazia Farmácia. Já estamos há 26 anos juntos. Esse ano faremos 17 anos de casados. Sou muito grato pela minha família, é a base moral que sustenta e ampara nossa vida. Então, essa instituição divina chamada família, eu valorizo demais. 

Naturalmente alegre, Adriano transmite esse alto astral por onde passa, seja em sala de aula ou com os colegas de trabalho. Segundo o professor Daniel Fernandes Macedo, Noc, como o Adriano é mais conhecido, é a energia em pessoa. “Pensa naquela pessoa que acorda cedo, corre 7km, faz seis reuniões, e você o encontra no fim do dia com o maior sorriso e achando tudo super legal. Ele é o homem dos relacionamentos. Se precisar conhecer alguém, seja dono de empresa, investidor, o que for, ele conhece. E é super chegado da pessoa. Acho que nunca escutei um não do Adriano…… Para não falar que tem hora que dá até “raiva” de tão alto astral que o Noc é… (risos). A gente super cansado, fim de semestre, e ele ligado no 220, achando tudo lindo!”, contou.

No bate-papo com a Comunicação do DCC/UFMG, Adriano falou sobre a família, área de pesquisa, sobre os alunos do Departamento e muito mais, veja abaixo as respostas:

Por que decidiu ir para a área de pesquisa e não para o mercado de trabalho?

Vejo a pesquisa como um desafio que contribui para a ciência e inovação do país e me estimula a aprender sempre mais e gosto muito do ambiente acadêmico. Além disso, na realidade, acho que não deixei o mercado. Eu já tive duas empresas startups. Trabalhei oito anos como sócio-fundador de uma, onde aprendi pra caramba, mais com os fracassos do que com o sucesso. Os fracassos nos ensinam muito para triunfar, eu diria que hoje faço pesquisa aplicada no mercado. O empreendedorismo permite isso, inovação. Então, para mim não existe essa separação. Mercado é pesquisa. Ocorre que o nosso país ainda não faz bem isso e trabalhar nisso me estimula estar todos os dias na UFMG. É um desafio que quero ainda estar inserido daqui a dez anos e colher frutos. Como a pesquisa é feita no país? É feita com muita qualidade, mas muitas vezes deslocada das dores da sociedade e dos problemas reais da indústria. Penso que temos um trabalho essencial nisso. Estamos caminhando nesse sentido, com outros parceiros, entre universidades e o mercado. Valorizo muito isso.

O que o inspira em suas pesquisas?

Resolver dores e problemas e trazer soluções para os problemas sociais que existem. Tento procurado fazer esse casamento, indústria, mercado e academia. Tenho como referência uma pessoa muito especial, o Muhammad Yunus. Ele ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 2006 após ter criado o microcrédito em Bangladesh. Foi ele quem cunhou o termo setor 2,5 empreendedorismo social. Tenho algumas iniciativas na área da saúde, como doação de sangue, medula óssea, autismo e outros projetos mais. Esse trabalho é nesse sentido, fazer algo que vai impactar: impactar em inovação, impactar em vidas, impactar em geração de renda, impactar nas questões sociais. E isso é uma coisa que me inspira muito em minhas pesquisas, na minha vida como um todo, em tudo o que faço.

No geral, qual o impacto das suas pesquisas no dia a dia das pessoas?

Ainda é muito pequeno. Sinto que tenho muito ainda o que fazer. Faço menos de 1% do que preciso fazer para impactar a vida das pessoas. Então, isso me estimula a acordar todo dia feliz e procurar fazer algo a mais para transformar algo na minha vida e na vida dos demais. Lembrando que para mudar a vida do outro, ajudar, tenho que mudar a mim mesmo. Primeiro o conhecimento de si mesmo e fazer algo em prol disso. 

Qual o maior desafio você encontra para realizar as suas pesquisas?

A falta de recursos do país. Existe um preconceito gigantesco com a universidade pública. É uma pena. Temos que fazer divulgação científica com mais qualidade, para mostrar para a sociedade e para o mundo que fazemos pesquisas muito sérias, de muita qualidade. Parar com essas notícias falsas e ataques às universidades públicas. Muitas vezes sofrem aqueles que trabalham direito e são bons servidores públicos. E isso é a grande maioria dentro de uma universidade como a UFMG e como tantas outras. Eu diria que esse é o maior desafio, mostrar para a sociedade que cada real que é investido em pesquisas sérias, trabalho sério dentro das universidades públicas, faz muita diferença e vai fazer muito mais no futuro se continuarmos investindo nas universidades.

Desde 2003 há um corte gigantesco sendo feito em ciência e tecnologia no país e nas universidades públicas. Isso tem que mudar. Se queremos uma nação decente, mais do que apoiar iniciativas que geram investimento no país, precisamos aplicar em saúde e educação de qualidade. É isso que encontramos na UFMG. E quem viveu isso e faz pesquisas, conhece o trabalho do DCC e outros, sabe que essa é a verdade e que deveria conhecer mais antes de criticar. Fazemos muita coisa legal, aprendemos muito e estamos na vanguarda mundial. É muita coisa, né?

O que, em sua opinião, não pode faltar em um pesquisador?

Não pode faltar motivação, inspiração para fazer sempre melhor, para tentar avançar na ciência. Também não podem faltar os princípios básicos da moral humana e da ética. Fazer pesquisas de qualidade, procurar pensar nas aplicações, não deixar se levar por vaidade, isso pode impedir que os verdadeiros valores que temos como ser humano sejam demonstrados. Acho que está faltando humanismo. Falta que nós, como pesquisadores, sejamos mais humanos. Temos que pensar realmente nos valores humanos e mostrar que temos esses valores, que estamos buscando fazer o melhor. Temos que mostrar isso para a sociedade. É um desafio e uma oportunidade. Não pode faltar no pesquisador a vontade de querer fazer sempre o melhor para fazer a ciência avançar e avançar em direção a resultados positivos que impactam de forma positiva a vida das pessoas. A tecnologia, por si só, não é bem ou mal. Ela é só a tecnologia. Temos que mostrar o valor dela para o bem. Acho que isso vai mudar a nossa sociedade, diminuir a desigualdade, nos fazer avançar.

Como vê os alunos do DCC/UFMG?

Poxa, sou ex-aluno do DCC. Tenho muito orgulho e muita gratidão pelo DCC, pela UFMG e pelo Instituto de Ciências Exatas (ICEx). Vejo os alunos muito capazes e com muitos valores. É fundamental canalizar as energias deles para projetos do bem e para gerar tecnologias que vão trazer frutos que irão mudar a vida das pessoas e modificar as tendências nas próximas décadas e séculos. Acho que temos muito a contribuir. Temos excelentes alunos e, se soubermos explorar o potencial deles, serão não só bons profissionais, mas seres humanos de valor e com potencial de transformar a sociedade.

O que não pode faltar em um aluno do DCC/UFMG, seja aquele que deseja ingressar na pesquisa ou no mercado de trabalho?

Não pode faltar vontade de aprender, vontade de tentar, resiliência, perseverança e também diálogo. Hoje, cada vez mais precisamos trabalhar com os nossos alunos. Falo sempre isso em sala de aula e com os meus orientandos, as soft skills não são habilidades técnicas. Penso que nunca na história da humanidade foi tão necessário desenvolver as soft skills para ser um bom ser humano e um profissional completo. É isso que a sociedade espera de nós em nossa vida. Vejo que, na parte técnica, o DCC prepara muito bem seus alunos e, na parte da soft skills, continua sendo um desafio, mas estamos caminhando nesse sentido.

O que representou e representa o DCC em sua vida estudantil e agora profissional?

O DCC representa um lugar que gosto de estar, um lugar que é muito legal, que me faz bem e é um dos motivos para eu não ter ido para o mercado de trabalho até hoje. Eu poderia estar ganhando o dobro, talvez na indústria, mas a vida não é dinheiro, não é só pagar boletos. A vida é muito mais e acho que temos que fazer algo que gostamos, que amamos. Apesar de estar há mais de cinco anos sem um reajuste na inflação, com menos salário, ainda me mantenho firme no DCC e com meus propósitos de continuar fazendo um bom trabalho. É isso que me motiva a continuar no DCC, querer fazer a diferença. Vou trabalhar mais alguns anos nesse sentido e espero conseguir seguir firme no Departamento, fazer parte da história dele no futuro e ser recordado como alguém que passou pelo DCC e deixou algum legado de bem e prosperidade. Há exemplos de antecessores meus, professores que se aposentaram, alguns já nos deixaram e outros ainda estão como titulares no Departamento. Que eu seja capaz de honrar o DCC e as pessoas, que eu possa vestir a camisa como sempre procurei fazer. Quero que recordem do Adriano que foi do DCC, que contribuiu de alguma forma para esse Departamento e cumpriu seu objetivo na instituição e no mundo, fazendo algo de bom!

Como você define o DCC?

O DCC é um lugar muito legal. Como todo lugar de trabalho, há sempre o que melhorar, não tenho dúvida. Mas é um lugar muito bacana, com muita tecnologia, pessoas querendo fazer o seu melhor, colegas com uma diversidade gigantesca de conhecimentos e isso é riquíssimo. Isso não só no DCC, mas no ICEx e na UFMG. Tenho procurado sair fora da caixinha, sair do aquário e pular nesse oceano de oportunidades que a Universidade, que na sua etimologia significa uma união de saberes. Tenho procurado explorar esses saberes e buscar afinidade com aquilo que acredito e que tenho como base moral e ética em minha vida. Cada vez mais quero aproveitar a oportunidade que tiver na UFMG para aprender e ser melhor. Junto a outros conhecimentos, um deles é a Logosofia, que estudo há mais de 20 anos e me ajuda muito a ter mais equilíbrio mental e a buscar ser um ser humano melhor. Vejo no DCC uma oportunidade muito grande de aplicar os conceitos transcendentes que aprendo, que quero para mim e para a humanidade. 

Acho que dizemos muito com o exemplo, mais do que com o Currículo Lattes. Corre no meu sangue a vontade de fazer melhor, de aprender, de fazer a diferença. É isso que eu, enquanto puder e tiver energia, vou trabalhar para contribuir e fazer do DCC um lugar cada vez melhor para conviver e para trabalhar. Muitas pessoas vão fazer a diferença e vão ser, quem sabe no futuro, um Prêmio Nobel que transformou ou fez algo relevante para a história. Já temos pessoas que fizeram muito disso no DCC, mas quem sabe não teremos um Prêmio Nobel, ainda que não seja eu (risos). Mas quero contribuir para que alunos ou outros profissionais sejam.

O que gosta de fazer nas horas vagas?

Eu diria que não tenho hora vaga (risos). Brincadeira… Mas realmente tenho procurado não ter horas vagas. Sempre estou fazendo alguma coisa. Quem me conhece sabe que não gosto de dormir. Durmo em média 5 horas por noite, algumas vezes menos, algumas vezes mais. Eu odeio dormir 8 horas ou mais, acordo mal humorado. Gosto de ler, escrever e tirar fotografia. Eu amo fazer vídeos, mas não comigo. Gosto de estar atrás das câmeras, filmando, aprendendo e apreciando a natureza. Adoro fotografar, adoro conversar. Quem me conhece sabe. Gosto tanto que essa minha entrevista já vai para 25 minutos de gravação (risos). Também adoro estudar Logosofia e buscar um sentido para a vida. E nessa, encontrei um sentido para a vida, um norte e que é complementar às ciências comuns tradicionais, os saberes tradicionais, e me traz conhecimentos de natureza transcendente, equilíbrio na vida e tudo o mais. Sou muito grato a González Pecotche, humanista e criador da Logosofia, que considero um mestre de sabedoria para mim. É um amigo, apesar de fisicamente não estar aqui, mas que me orienta como ser um bom ser humano, procurar fazer meu melhor e seguir essa jornada. Espero que alguma coisa que tenha falado sirva de valor para quem ler esta matéria.

Aproveito para agradecer a Nathalie e todo o setor de comunicação do DCC, a Luciana, Renata e todos que contribuem. Em especial, queria agradecer aos colegas, também amigos do DCC. Aprendo com todos, há um vínculo diferente com cada um, mas tenho um vínculo com todos. E os funcionários da universidade, do Departamento (DCC) em especial, com quem tenho uma grande alegria de conviver todos os dias. Senti muita falta dessa convivência na pandemia. Jogou-me pra baixo esse negócio de ficar só no virtual. E agora eu sei o motivo. Porque é muito bom conviver e aprender com todos vocês todos os dias. Que possamos fazer muito ainda em prol da ciência, tecnologia e humanismo nesse país, gerando impacto positivo nas vidas dos que nos cercam! Aqui chegamos ao fim, portando vamos e frente…!!!

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