“Cada tarefa cumprida e obstáculos vencidos enquanto estive no DCC valeram a pena”, afirma ex-aluno

Rodrigo Costa Tavares, estudou no Departamento de Ciência da Computação (DCC) da UFMG desde a graduação em Ciência da Computação, quando entrou em 2011,  até o mestrado no Programa de Pós-graduação em Ciência da Computação (PPGCC), saindo em 2019 e tendo como orientador e coorientador, neste período, os professores do DCC  Marcos Augusto Menezes Vieira e Luiz Filipe Menezes Vieira. Conforme o ex-aluno, a excelência do departamento em ensino e pesquisa foi o que mais o marcou enquanto esteve no DCC. “Foi um privilégio ter aprendido com tantos talentos que trabalham no departamento. São vários docentes extremamente competentes e que dominam bastante a sua área de atuação. Isso me deixava bem tranquilo e confiante de que obteria a melhor formação possível. Ademais, os funcionários do DCC são bem atenciosos e prestativos. Mas, acima de tudo, foram várias amizades estreitadas ao longo do curso. Tenho grande satisfação por ter aprendido e trabalhado com tantas mentes brilhantes durante o meu tempo nessa casa. Por fim, sou muito grato por ter tido esses dois orientadores fenomenais, e por toda dedicação, conselhos, paciência e orientação durante esses anos”, falou.

Conforme Rodrigo, sem dúvidas, não estaria onde está hoje se não houvesse estudado no DCC. “O departamento  me abriu portas e lapidou minha formação em computação. Foram anos árduos e muitas noites em claro. Muitas das vezes de forma solitária, para estudos ou para terminar um trabalho cujo deadline já se aproximava. E muitas outras de forma conjunta, quando os trabalhos eram em grupo. Mas cada tarefa cumprida e obstáculos vencidos valeram a pena. A autoconfiança ganha era recompensadora e motivava a seguir nos estudos”, contou.

Para o ex-estudante, um dos maiores perrengues que passou enquanto esteve no DCC foi ter recebido a missão de apresentar um artigo em uma conferência em Montreal. “Por vários motivos foi um grande desafio. “Foi uma grande responsabilidade apresentar, em inglês, um trabalho nosso para pesquisadores do mundo inteiro. Aliado a isso, toda a complexidade e burocracia para viajar a um país estrangeiro sozinho foi complicado. Porém, isso desenvolveu bastante em mim a autoconfiança, equilíbrio emocional e persistência que me ajudaram e ajudam a superar diversos desafios, como os vários “sanhaços” que passei durante minha formação para a carreira militar”, contou.

Para aqueles que desejam entrar no DCC, ou já estão, Rodrigo afirma que não há escolha melhor. “Não tenho dúvidas de que o departamento é um centro de excelência e um dos melhores locais para se formar na área”, concluiu.  Atualmente, Rodrigo é oficial de informática do Exército Brasileiro.

Rodrigo começou a  trabalhar com o professor Marcos Vieira, no laboratório LECOM, por indicação do seu ex-aluno Nildo, em 2013, ainda no início da graduação. “Na época que Rodrigo trabalhou com o Nildo, o ajudou a terminar o trabalho e a publicar o periódico “CodeDrip: Improving data dissemination for wireless sensor networks with network coding” no Ad Hoc Networks”. Durante a Iniciação Científica (IC), Rodrigo publicou o artigo “FlushMF: A Transport Protocol using Multiple Frequencies for Wireless Sensor Network”, no Mobile Ad-hoc and Sensor Systems (MASS 2016). Depois, ele fez o mestrado comigo na área de Rede de Sensores Sem Fio. Em 2017/1, ele foi meu aluno na disciplina de Sistemas em Redes. Ppublicou o periódico “FWB: Funneling Wider Bandwidth algorithm for high performance data collection in Wireless Sensor Networks”, com cooperação internacional. O Rodrigo defendeu o mestrado em 2019. A Linnyer, que estava na sua banca de mestrado, elogiou a ideia do trabalho de aumentar a largura de banda para aumentar a vazão. O Rodrigo trabalhou não só com simulações, apesar de ser mais trabalhoso, ele programava os sensores e fazia experimentos no mundo físico, o que valorizou os seus trabalhos de IC e de mestrado. O Rodrigo, no dia a dia, não falava muito, mas quando falava era algo importante. Espero que ele faça doutorado, pois tem potencial para isso”, afirmou.

Para o professor Luiz Filipe, Rodrigo foi um aluno muito dedicado. “É com grande alegria e satisfação que escrevo esse depoimento sobre o Rodrigo. O conheci na graduação do nosso Bacharelado em Ciência da Computação. Ele, felizmente, veio fazer IC no laboratório com o excepcional professor Marcos Augusto. Já na graduação, Rodrigo demonstrou ser um bom aluno, uma pessoa dedicada e de bom convívio. No mestrado, ele se dedicou bastante e publicamos alguns artigos científicos, inclusive em periódicos A1. Trabalhamos juntos com tópicos relevantes e recentes em Ciência da Computação, envolvendo algoritmos que podem ser aplicados em redes de computadores, redes de sensores e Internet das coisas. Foi um prazer cooriená-lo. Ele cresceu bastante nos nossos cursos e hoje possui uma  carreira de destaque. É mais um caso de sucesso do Programa de Pós-graduação em Ciência da Computação da UFMG. Desejo a ele todo sucesso e sabe que pode sempre contar comigo. Quem sabe, um dia, volte para o doutorado”, disse.

Rodrigo e seu amigo Rodger, um cão especial.

Acesso por PERFIL

Pular para o conteúdo