Posso sim dizer que o DCC/UFMG foi fundamental para a boa situação profissional que estou hoje, afirma ex-aluno

Ex-aluno da graduação e do mestrado no Departamento de Ciência da Computação (DCC) da UFMG, Lucas Maciel concluiu sua trajetória no DCC/UFMG em 2018. Durante o mestrado, foi orientado pelo professor Loïc Pascal Gilles Cerf e coorientado pelo professor Vinicius Fernandes dos Santos. Desde a graduação, o ex-aluno ficou impressionado com a qualidade dos professores e alunos. Ao mesmo tempo, também teve grande identificação com o departamento, já que o representou em várias competições de programação em que participou. “Hoje continuo sempre torcendo pelos times nas diversas competições que o DCC/UFMG participa. Fiz muitos amigos e me apaixonei pela Maratona de Programação, a qual conheci pelo DCC/UFMG e, até hoje, tenho contribuído”, contou.

Ainda no mestrado, em 2014, Lucas foi para a Hungria, por meio do Programa Ciências Sem Fronteiras. “Foi muito desafiador ir para a Hungria. Tive que deixar meu time da Maratona de Programação e defender uma instituição que não era o DCC/UFMG. Senti muito por não ter participado das edições de 2014, mas fiquei feliz pelos bons resultados obtidos na Europa. Foram muitas oportunidades durante o tempo em que estive no departamento. Por isso, se você está dentro, aproveite a oportunidade e se envolva em atividades extraclasse, como Iniciação Científica, competições, treinamentos, etc. São apenas poucos anos, mas o conhecimento adquirido é para o resto da vida”, disse.

Atualmente, Lucas é engenheiro de software no Google, onde iniciou como estagiário na época em que fazia o mestrado. “O departamento, em 2015, garantiu uma entrevista de estágio para os primeiros colocados no mestrado que iniciaria em 2016. Fui um dos candidatos que conseguiu a entrevista e, consequentemente, o estágio. Sou muito grato pela oportunidade, agarrei e continuo até hoje na mesma empresa. Posso sim dizer que o DCC/UFMG foi fundamental para a boa situação profissional que estou hoje”, concluiu.

De acordo com o professor Loïc, Lucas foi um excelente parceiro de pesquisa, realmente interessado em resolver o problema que apresentou no início do mestrado e que entendeu imediatamente: resumir tensores fuzzy por meio de grandes subtensores densos. “Lucas mobilizou conhecimentos que adquiriu em uma IC com o professor Thiago Ferreira de Noronha.  Pouco depois, desenhou sozinho uma solução baseada em programação linear inteira. Conseguimos, assim, publicar dois excelentes artigos que detalharam uma solução original para o problema. Trabalhar e, de forma mais geral, interagir com o Lucas, foi um verdadeiro prazer. Somente lamento a decisão dele não ter continuado no DCC/UFMG para fazer o doutorado”, falou.

Apesar do Lucas ter participado da Maratona, segundo o professor Vinícius, sua interação com ele foi apenas no mestrado, que começou no mesmo ano em que o docente ingressou na UFMG. “Por sugestão do professor Thiago, acabei colaborando com Lucas e com seu orientador, Loïc, o que foi uma ótima oportunidade de aprendizado para mim, uma vez que o domínio do problema estava fora da minha área de atuação. Lucas sempre foi muito independente, com muitas ideias criativas para aplicar a experiência que já possuía em programação linear para o problema que foi colocado pelo Loïc. Apesar de meu ceticismo inicial, uma vez que as instâncias eram gigantescas e problemas de programação linear inteira frequentemente levam muito tempo para serem resolvidos, o Lucas sempre encontrava maneiras criativas de obter melhorias no algoritmo”, contou.

Veja a série completa.

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