Ex-aluno do doutorado do Departamento de Ciência da Computação (DCC) da UFMG, Ewerton Salvador, formado em 2016, passou por momentos marcantes no departamento, sendo os principais, segundo o ex-estudante, o profissionalismo, desde a organização dos espaços físicos até o atendimento nas secretarias e demais órgãos administrativos; e o quão vibrante é o ambiente de pesquisa acadêmica. “Há muitos trabalhos sensacionais sendo desenvolvidos por pessoas excepcionais, que se encontravam ali pertinho para a troca de ideias e experiências. O DCC/UFMG, para mim, é um lugar de excelência acadêmica, que representa uma grande referência profissional. No meu trabalho, até hoje, busco sempre me inspirar no profissionalismo e dedicação que eu encontrei no DCC/UFMG”, afirmou.
Professor adjunto na Universidade Federal da Paraíba, na cidade de João Pessoa, segundo Ewerton, durante o período em esteve no DCC o aprendizado foi muito intenso. “Foram muitas experiências que contribuíram para o meu crescimento profissional e pessoal. Esse crescimento, naturalmente, teve um impacto direto nas oportunidades que pude conquistar após sair do DCC/UFMG. O departamento contribuiu para demonstrar como é possível conciliar a busca por excelência acadêmica com uma convivência humanizada dentro da universidade. O doutorado, naturalmente, é uma fase da vida acadêmica em que a quantidade de cobranças é bastante elevada, e pelo que ouvimos de outros colegas que fizeram o doutorado em outras universidades, nem sempre professores e colegas demonstram solidariedade para com as dificuldades individuais de cada doutorando. No DCC/UFMG não posso dizer que passei por isso, tendo em vista que tanto os professores como meus colegas de laboratório sempre manifestaram muito apoio e companheirismo, o que definitivamente tornou a experiência do doutorado bem mais agradável. Essa é uma lição que tento vivenciar e transmitir adiante na minha vida profissional. Acho difícil dizer se estaria ou não onde estou se não tivesse passado pelo DCC/UFMG. Mas, sem sombra de dúvidas, eu teria uma visão do universo acadêmico diferente da que tenho hoje. O DCC me proporcionou uma visão muito positiva desse mundo”, contou.
Ewerton foi orientado e coorientado pelos professores José Marcos Nogueira e Daniel Fernandes Macedo, respectivamente. De acordo com ex-aluno, na época em que foi aluno do doutorado a primeira etapa do exame de qualificação consistia em cada aluno ser aprovado em um conjunto de oito provas relativas às disciplinas da graduação. Cada doutorando tinha até três tentativas para ser aprovado em cada uma dessas provas, do contrário, o aluno era desligado do programa. “ Essas provas foram o terror da minha vida por muitos meses! (risos) Em busca de me preparar para algumas dessas provas, pedi permissão aos professores do DCC/UFMG para acompanhar turmas da graduação como ouvinte. Foi estranho! De repente estava de volta às aulas da graduação depois de tanto tempo (risos), mas aquilo me ajudou bastante”, falou.
Conforme Ewerton, estudar no DCC/UFMG é uma experiência transformadora de vida. “Será uma fase em que você precisará superar muitas cobranças, mas, ao mesmo tempo, terá a oportunidade única de aprender e mesmo viver coisas que irão impactar significativamente a sua vida inteira, profissional e pessoalmente. A qualquer pessoa interessada em crescer na sua carreira em Computação, recomendo demais essa experiência”, concluiu.
O primeiro contato entre o professor José Marcos e o Ewerton foi por meio de um e-mail. Na mensagem, o ex-aluno consultava o docente sobre a possibilidade de entrar para o doutorado, já que havia concluído o mestrado na UFRGS e, por sugestão e recomendação do professor Lisandro Granville, procurou José Marcos. “Desde que me procurou a primeira vez, em 2008, um longo período de relacionamento aluno-professor, aluno-orientador, chefe-subordinado (projeto Morelit), bem como uma grande amizade aconteceram. Em aproximadamente nove anos que ficou por aqui, Ewerton participou de diversas atividades e projetos durante o doutorado e após também. Ganhou bolsas da Capes e CNPq, fez doutorado sanduíche na Irlanda (TCD – Trinity College Dublin), teve grande participação no projeto Morelit (convênio CEMIG-UFMG) como bolsista e técnico do projeto”, contou.
Segundo o professor, Ewerton tem uma conversa prazerosa e os assuntos vão sempre longe. “É uma pessoa de paz, sempre alegre. Tinha hábitos noturnos de trabalho, tanto que reuniões com ele tinham que ser na parte da tarde. Sua esposa, a Geórgia, é uma moça doce e agradável. Formavam um belo e muito unido casal, companheiros pra valer. Hoje o Ewerton é professor da Universidade Federal da Paraíba, com todos os méritos. Sinto-me orgulhoso por ter de alguma maneira participado de sua formação e feliz pela nossa amizade, embora atualmente distantes geograficamente”, falou orgulhoso.
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