“Não consigo imaginar como seria a minha vida profissional se não tivesse passado pelo DCC”, afirma ex-aluno

Aluno do Programa de Pós-graduação em Ciência da Computação da UFMG, Gustavo Campos Menezes defendeu sua dissertação em 2004 e, após alguns anos afastado, retornou para o doutorado, defendendo a tese em 2016. Durante os estudos, Gustavo foi colega de alguns dos atuais professores do Departamento de Ciência da Computação (DCC) da UFMG, Michele Nogueira Lima, Aldri Luiz dos Santos e Martín Gómez Ravetti. Já como orientador, tanto no mestrado quanto no doutorado, Gustavo teve como preceptor o professor Geraldo Robson Mateus. “Em 2002 tive a honra de estudar com uma turma de feras! Repleta de craques! Fui colega do Martín, da Michele e do Aldri, todos já com seus gabinetes no DCC! O departamento foi um marco em minha vida profissional e pessoal. Mesmo agora como ex-aluno, acompanho regularmente as notícias sobre o programa, sobre os professores e os alunos.  O DCC é uma referência de departamento que conseguiu combinar com excelência a pesquisa básica com a aplicada e, ao mesmo tempo, consegue uma forte interação com a sociedade”, afirmou.

Atualmente, Gustavo é diretor do Campus Contagem do CEFET-MG e professor credenciado nos Programas de Pós-Graduação em Modelagem Matemática e Computacional e no Mestrado Profissional de Automação e Sistemas, ambos no CEFET-MG. “Não sei se estaria onde estou hoje se não tivesse passado pelo DCC. Realmente não sei responder a esta pergunta. Mas, depois de transcorridos mais de 20 anos do primeiro dia que entrei no DCC, não consigo imaginar como seria a minha vida profissional se não tivesse passado pelo departamento. Foi, sem dúvida, a melhor decisão profissional que tomei logo após concluir a graduação”, garantiu.

De acordo com Gustavo, o que mais o marcou enquanto esteve no departamento foi a organização do DCC e do programa de pós-graduação.  “As aulas eram excelentes e com professores muito comprometidos. O DCC foi um marco em minha vida profissional e pessoal. Tenho pra mim que se alguém consegue fazer o mestrado e o doutorado no DCC, pode fazer qualquer coisa (risos)! Brincadeiras à parte, acredito que a habilidade de enfrentar e resolver problemas, de autonomia e de controle emocional que desenvolvemos naturalmente durante os anos em que passamos no departamento, se tornaram alicerces fundamentais para os desafios profissionais que decidi enfrentar logo após a defesa do doutorado”, contou.

Segundo o ex-aluno, o tempo em que esteve no DCC foram de vários “perrengues” e também vitórias ao vencê-los. “Tive que refazer um algoritmo no mestrado faltando três meses para a defesa. Na disciplina de PAA, faltando um dia para a apresentação do seminário, nosso grupo descobriu um bug no código e viramos a noite corrigindo e refazendo os experimentos para apresentar logo cedo o trabalho. Mas, ao final, deu tudo certo! Tiramos total no trabalho prático e garantimos a bolsa para o próximo semestre! (risos). Para aqueles que querem entrar ou já estão no DCC, eu diria para manterem o foco, terem disciplina e não desistirem dos sonhos. Qualquer aluno que entra no DCC sabe que não será uma tarefa das mais fáceis, mas as amizades que construímos e as oportunidades que surgem logo após a nossa passagem pelo departamento valem qualquer sacrifício”, concluiu orgulhoso.

Segundo o professor Robson, ao final da década de 90 ele e outros professores e alunos criaram um grupo de estudos e pesquisa em computação móvel e comunicação sem fio. “Neste período, um dos meus orientados era professor do Gustavo na graduação e comentava sobre o trabalho que fazíamos no Laboratório de Pesquisa Operacional (LaPO). O Gustavo manifestou interesse e pediu para participar do LaPO como voluntário. Chegou um pouco tímido, mas muito educado, tranquilo, confiante e sempre sorridente. Logo se enturmou! Concluída a graduação, se candidatou ao mestrado e foi selecionado. Trabalhou no tema destaque daquele momento, redes de sensores. Fez um bom trabalho, publicou, participou dos primeiros eventos e se sentiu todo poderoso (risos), sempre sorridente e atencioso. Se tornou professor no CEFET em Divinópolis. Por acaso estudei por alguns anos nesta cidade que fica próximo de uma metrópole onde nasci. Sempre nos visitava no DCC. Passados cinco anos, distante da pesquisa, em uma dessas visitas, Gustavo me colocou o interesse em fazer doutorado. Em um primeiro momento tive dúvidas e perguntei se seria um doutorado somente pelo fato de que já era professor ou se tinha algum interesse científico e pela pesquisa. Fiz um desafio, teria de preparar um plano de trabalho. Foi um fracasso! Em uma segunda tentativa já foi possível perceber uma evolução. Na terceira tentativa, o aceitei como orientado, mas com várias recomendações. Minhas orientações iniciais foram extremamente importantes, e ele com toda humildade as acatou. Foi em busca do objetivo, sua pesquisa evoluiu rapidamente e teve sucesso! Cresceu, mas se mantém atencioso e um ótimo colega de trabalho! Além de crescer como professor e pesquisador, atualmente é o diretor em sua instituição. Gustavo adotou a academia como sua casa, e continua muito educado, tranquilo, confiante e sempre sorridente!”, descreveu orgulhoso.

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Acesso por PERFIL

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