“Foi um período que aprendi a lidar com as frustrações da pesquisa e a ter resiliência”, afirma ex-aluno

João Henrique Gonçalves de Sousa, ex-aluno do mestrado no Programa de Pós-graduação em Ciência da Computação (PPGCC) da UFMG, foi orientado pelos professores do Departamento de Ciência da Computação (DCC) Vinícius Fernandes dos Santos e Sebástian Urrutia, além da coorientação do aluno de pós-doutorado no DCC, Carlos Lima. Em 2018, ao finalizar o mestrado, João saiu com o sentimento de estar entre os melhores da área e de ser muito desafiado. “Tenho muito orgulho de ter feito parte do DCC. Ter um mestrado no departamento me abriu portas no mercado e me ensinou muito sobre ter resiliência e acreditar em mim”, afirmou.

Segundo o ex-aluno, estar no DCC e vivenciar o dia a dia contribuiu muito com a sua vida pessoal. “Foi um período que aprendi a lidar com as frustrações da pesquisa e a ter resiliência. Aprendi a ter mais independência e traçar e acreditar nas minhas próprias estratégias para alcançar os objetivos. Se não tivesse passado pelo departamento, possivelmente poderia estar em um lugar semelhante ao que estou atualmente. Acho que existem várias maneiras para se chegar numa boa posição no mercado da Computação, mas acredito, também, que tive portas abertas por ter feito este mestrado. Hoje trabalho numa empresa privada europeia. Sou full stack software engineer em uma empresa de consultoria em TI chamada Vigil. Pensei em ser professor, cheguei até a me inscrever no doutorado no exterior, mas não deu certo. Aí o mercado me chamou e estou muito feliz onde estou hoje”, contou.

Durante o período dos estudos, João passou por alguns desafios. “Um perrengue que passei no DCC foi de estar tão imerso na pesquisa que saia pra beber com os amigos e muitas vezes continuava pensando no meu problema de pesquisa no bar, ou onde fosse, até tropeçava de tão distraído (risos). A época do DCC foi muito marcante, foi uma época de muitas mudanças. Foi a primeira vez que morei sozinho e em outra cidade, sou de Brasília e voltei para a minha cidade natal após os estudos. Fui para o mestrado bem focado, vivi muito a UFMG, fiquei imerso nos estudos e em tudo que a universidade me proporcionou. Passei por novos desafios, produzi muito intelectualmente (foi a época que produzi as coisas mais complexas que já pensei foi no DCC), conheci pessoas novas, enfim, realmente me entreguei”, afirmou.

De acordo com o ex-estudante, estar no DCC é um lugar onde há uma ótima estrutura e excelentes professores. “Para quem deseja entrar no departamento eu digo: vai fundo. É um local com ótima estrutura e excelentes professores. Estará em contato com os melhores da área e que te dará visibilidade. As empresas estão interessadas no que está ocorrendo dentro do DCC, fará contatos e estará onde as coisas acontecem: grandes iniciativas, grandes ideias. É um bom lugar para se estar e só atrai coisa boa.”, concluiu.

João é conhecido do professor Sebástian desde 2017, quando fez o curso de Teoria dos Grafos que o docente ministrava. “Joni me procurou depois do curso para o orientar em algum tema relacionado a grafos, já que tinha gostado muito da parte teórica do curso. Depois de algumas idas e voltas com o tema do mestrado, ele acabou se decidindo por um tema bem teórico em grafos (conjunto geodético forte), tendo como orientador principal o Vinícius e a colaboração do Carlos Vinícius. Foi bem legal discutir provas de NP-completude ou algoritmos, dependendo da classe do grafo,  nas reuniões com eles três. O Joni defendeu uma excelente dissertação de mestrado e, nesta noite, fomos com vários alunos do Lapo a um karaokê. Lá cantei “Shinny Happy People” e fiz os coros da interpretação do Joni de “Bésame Mucho”. Pois é, isso aconteceu sim. Um abraço Joni!”, falou Sebástian.

O professor Vinícius estava no segundo ano de DCC quando foi alocado como orientador acadêmico do João. “Como condutor do João, o orientei a conversar com diferentes professores da área, para tomar uma decisão mais informada sobre seu futuro tema de pesquisa. O João sempre foi muito interessado em aprender coisas diversas, sempre olhava vários artigos de diferentes temas em nossa área. Talvez por isso, ficou indeciso não só sobre o tema, mas também sobre o orientador. Por conta disso, eu e Sebastián decidimos dividir a orientação, além de incluir um pós-doutorando, Carlos Vinícius, como colaborador. O João era bastante focado na pesquisa, e sempre trazia novas ideias para os problemas que estudamos, algumas das quais acabaram dando origem aos principais resultados da sua dissertação. Além do lado acadêmico, ele era muito animado, sempre de alto astral, e presença constante em atividades sociais, como o passeio do laboratório ao Inhotim, outras confraternizações e também muito frequente no karaokê. Foi uma parceria bem bacana e divertida a que fizemos. Fico muito satisfeito de saber que ele está feliz e bem sucedido atualmente!”, afirmou.

Saiba mais sobre o João Henrique em seu instagram @joaohenrique_gs e no linkedin https://www.linkedin.com/in/joao-henrique-sousa-dev 

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