“É impossível negar que a mera presença do DCC no currículo já abre muitas portas”, afirma ex-aluno

Natural de Belo Horizonte, o ex-aluno da graduação em Ciência da Computação do Departamento de Ciência da Computação (DCC) da UFMG, Rafael Almeida formou-se em 2014, após muito esforço na reta final, já que conciliava o trabalho com o curso. Segundo o ex-estudante, foi um orgulho passar pelo DCC e ter professores tão competentes e inspiradores. “Entrei no DCC em 2008 e me formei oficialmente em 2014, mas terminei a maior parte do curso alguns semestres antes. Trabalhei durante o curso e, na reta final, foi mais difícil conciliar os horários. Para mim o DCC sempre foi motivo de muito orgulho. Ter uma formação mundialmente competitiva bem na minha cidade natal foi maravilhoso. Além disso, tive professores que me marcaram bastante, como o Fernando Magno Quintão Pereira, o Wagner Meira Júnior e o Jefferson Alex dos Santos”, contou.

De acordo com Rafael, a solidez da formação adquirida enquanto esteve no DCC contribuiu muito em sua vida pessoal e profissional. “O DCC tem uma cultura de alta performance e de manter a “barra alta”. O contato com pessoas talentosas, dedicadas e inspiradoras, tanto colegas quanto professores, também fez muita diferença pra mim. Muito provavelmente não estaria onde estou se não tivesse passado pelo departamento. Além da formação world-class e da rede de relacionamentos, é impossível negar que a mera presença do DCC no currículo já abre muitas portas”, afirmou.

Durante o curso, como acontece com muitos estudantes, Almeida passou por alguns desafios, inclusive quase perder uma prova por problemas no carro. “Foram muitos desafios enquanto estudante: noites viradas e quase viradas estudando para provas e debugando TPs. Mas uma coisa engraçada e inusitada que aconteceu comigo foi a caminho da UFMG para fazer uma prova. Eu tinha um carro bem velho e problemático na época da faculdade, e mais de uma vez tive problemas a caminho de provas ou compromissos acadêmicos importantes. A mais marcante foi quando houve um vazamento de combustível a caminho de uma prova – o carro quase pegou fogo, mas consegui estacionar em uma rua de bairro, esperar a fumaça parar e ir pra UFMG de ônibus!”, narrou.

Para os que gostariam de entrar no DCC ou já estão, Rafael afirma que poderia escrever um livro com incentivos e relatos. “Para aqueles que querem entrar ou já estão no DCC tenho muita coisa a dizer, é capaz de dar pra escrever um livro (risos)! Acho que a primeira seria: mergulhe de cabeça. Não entre numa de questionar “quando que eu vou usar Cálculo no trabalho?” ou coisas do tipo. O professor Meira costumava dizer que existem conhecimentos que são de aplicação direta e conhecimentos que servem para treinar a cabeça. Não subestime o segundo tipo. Internalize profundamente os fundamentos – isso vai te ajudar a aprender rapidamente qualquer coisa que você precise em sua carreira. Gerencie seu tempo de forma realista e não abrace o mundo. Dedique uma quantidade razoável de tempo extraclasse por disciplina, faça um bom planejamento e saiba se adaptar às situações que surgirem. Se tiver oportunidade, treine bem seu inglês – vá além do básico de “conseguir se virar” e almeje fluência avançada e natural, para deixar sua “CPU mental” livre em situações complexas. Forme laços, aprenda a trabalhar em equipe e se comunicar bem, inclusive em texto. E, por fim, mire alto!” disse.

Hoje Rafael trabalha na Uber, como Senior Staff Engineer, e considera que a alta qualidade do DCC o ajudou a chegar onde está. “Recentemente comecei uma nova jornada como Senior Staff Engineer na Uber, a primeira pessoa nesta posição no time do Brasil, e até pouco tempo era Head of Technology na Syngenta Digital Brasil, uma empresa de agtech do Grupo Syngenta. O ambiente do DCC é marcante, inspirador e a cultura de alta performance nos dá uma base forte e nos joga pra frente, o que reflete no dia a dia profissional”, concluiu.

De acordo com o professor Wagner, o Rafael foi um aluno dedicado e sempre teve muita objetividade, uma combinação imbatível, o que explica a trajetória de sucesso dele. “Achei muito interessante a percepção do Rafael de que um curso superior é mais que um conjunto de disciplinas, em particular na UFMG e no DCC. Ele trouxe uma perspectiva de postura acadêmica e profissional que, se já era importante quando foi nosso aluno, agora mais ainda”, destacou.

Saiba mais sobre o Rafael em seu LinkedIn – https://www.linkedin.com/in/ralmeidab/ 

Veja a série completa.

Acesso por PERFIL

Pular para o conteúdo