Ex-aluno do mestrado do Departamento de Ciência da Computação (DCC) da UFMG, André Gomes tornou-se mestre em janeiro de 2019, sob a orientação do professor Daniel Fernandes Macedo e coorientação do professor Luiz Filipe Menezes Vieira (Flip). Segundo o ex-estudante, o que mais o marcou na época foi o convívio com as pessoas. “Sem dúvida algumas pessoas me marcaram, principalmente os meus ex-colegas de laboratório Winet, pelo companheirismo e apoio, e os professores, em especial o Daniel, o Flip, e o José Marcos, pelo apoio e inspiração ao longo dos meus dois anos de mestrado. No âmbito pessoal, as amizades que fiz no DCC/UFMG renderam até uma viagem para a Islândia e alguns bons reencontros em bares de Belo Horizonte”, contou.
Segundo André, o DCC/UFMG é um departamento de referência em Ciência da Computação na América Latina, não sendo raro encontrar ex-alunos trabalhando em grandes empresas ou universidades de renome, no Brasil e no exterior. “A rede de ex-alunos é extensa e sólida. Atualmente, sou aluno do último ano do doutorado em engenharia da computação, na Virginia Tech, nos EUA, e o departamento foi fundamental para que eu conseguisse essa oportunidade: o DCC/UFMG tem renome, o que naturalmente abre portas que seriam difíceis caso contrário; o mestrado que fiz me proporcionou um arcabouço sólido em fundamentos da Ciência da Computação, o que foi de extrema importância no meu caso, já que venho de uma formação um pouco diferente, em engenharia de telecomunicações; e o laboratório Winet, que me acolheu tão bem, se mostrou um ambiente fértil para que eu pudesse aprender a desenvolver pesquisa, resultando em dois artigos publicados da minha tese de mestrado. Ser alma máter do DCC não é apenas motivo de orgulho, mas tenho certeza de que também foi fundamental para chegar aonde estou”, afirmou grato.
Como não poderia faltar, André também passou por alguns apertos durante os estudos, mas, no seu caso, não teve relação direta aos estudos. Sempre muito focado, André costumava ir ao DCC aos finais de semana para adiantar a pesquisa, o que, após um certo constrangimento, o levou a repensar o balanço entre a vida pessoal e a acadêmica. “Durante o mestrado, em um domingo, o ICEx estava fechado para aplicação de uma prova de concurso, se não me engano da Polícia Civil de Minas Gerais. Como era possível acessar o DCC/UFMG pelo Departamento de Física, resolvi arriscar. Acabei me distraindo e entrei na área da prova sem querer. Descoberto, tive que acompanhar o fiscal até a sala da coordenação da prova para assinar um auto sobre o acontecimento. Foi um erro legítimo que não acarretou em nenhuma outra consequência, mas uma experiência não muito agradável. Depois disso, diminuí minhas idas ao DCC aos finais de semana, o que acabou sendo uma decisão correta, já que me proporcionou melhor balanço entre a vida pessoal e a acadêmica. A pós-graduação pode ser intensa e demandar bastante do aluno, mas é importante manter o equilíbrio para não se sobrecarregar psicologicamente”, concluiu.
Para o professor Flip, André foi um excelente aluno no mestrado e que se destacou por empenho e inteligência. “O trabalho do André gerou uma publicação relevante numa área em crescimento, IA com Redes. Foi mais um caso de sucesso do DCC/UFMG que foi fazer doutorado fora. Torço muito por ele, pela pessoa que é”, disse. Já o professor Daniel, conta que o período em que trabalhou com o ex-aluno foi muito produtivo e animado. “Foi um período muito legal, o André é muito animado e topava participar de todos os projetos que eu o convidava. Participou de diversos eventos no WINet, desde a divulgação até a como palestrante. Ele é muito “fera”, tanto que foi aceito para o doutorado, logo após o mestrado. Além do aspecto profissional, o André é fenomenal, é uma pessoa ótima de conversar, inclusive já passamos momentos muito divertidos em festas de confraternização do DCC/UFMG (risos)”, contou.
Saiba mais sobre o André em suas redes: IG – gom3sa, LinkedIn e no Website.