Marcus Semblano, hoje com 40 anos, fez a graduação no Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (DCC/UFMG) entre os anos de 2006 a 2009 e, atualmente, trabalha como Administrador de Sistemas na 1&1, a maior empresa de Internet/Email/Hosting da Europa com sede na Alemanha. Em meados de 2000, entrou na UFMG para cursar Engenharia Elétrica, com ênfase em Engenharia da Computação. Porém, após o ciclo básico, percebeu que a paixão era mesmo as disciplinas de computação. Na época, não havia vaga para realizar a transferência, assim, prestou novo vestibular, dessa vez para Ciência da Computação no DCC. “Toda a minha permanência no Departamento foi super positiva. Para minha surpresa, encontrei um ambiente super descontraído, colaborativo e cheio de novidades. Mas, nem por isso, menos desafiador. Foram muitas noites em claro estudando, além de TPs e muita ansiedade com AEDS (I, II e III…)”, contou.
De acordo com o ex-estudante, seu perfil nunca foi muito acadêmico, nem especificamente técnico. Assim, tentou flexibilizar ao máximo as experiências e estudos durante o período em que esteve no DCC e, desta forma, descobrir a real vocação na gama enorme de possibilidades que a computação pode trazer. “Nesse vasto mundo da computação queria experimentar todas as possibilidades, o que refletiu em meus trabalhos de conclusão de curso. Fiz dois projetos completamente diferentes, porém com uma temática similar. Ao invés de fazer estudos sobre algoritmos, performances ou segurança, queria escrever sobre algo que fosse usado no ‘mundo real’. Com isso, meus trabalhos foram sobre um sistema gerenciador de contratos para pequenas empresas e, depois, sobre o sistema de BI, utilizado pelo projeto PINGIfes (desenvolvido pela UFMG) “, descreveu.
Segundo o ex-aluno, teve colegas brilhantes no período dos estudos, o que ajudou a elevar muito o nível da turma. Além disso, Marcus é só elogio aos professores. “Tenho muito que agradecer aos professores Osvaldo Sergio Farhat de Carvalho, Marcos André Gonçalves,
Roberto da Silva Bigonha, Mariza Andrade da Silva Bigonha, Wagner Meira Júnior, Alberto Henrique Frade Laender, Antonio Alfredo Ferreira Loureiro, Dorgival Olavo Guedes Neto, Renato Antônio Celso Ferreira, Nivio Ziviani, entre tantos outros que fizeram com que o potencial da turma fosse plenamente atingido”, ressaltou.
Para Marcus, o DCC trouxe grande impacto em sua vida profissional. “Diria que o Departamento foi fundamental! Aprendemos os fundamentos, independente da linguagem ou tecnologia. Tínhamos a liberdade de escolher o que queríamos aprender, por meio das disciplinas eletivas e optativas e com ofertas das mais variadas disciplinas, como BI/DW, Data Science, Tratamento digital de imagens, IA para jogos, etc. Justamente, por isso, estou onde estou e sou muito grato”, disse.
Em maio deste ano, Marcus planeja retornar ao DCC, desta vez para compartilhar a experiência, dentro e fora do Departamento, e bater um papo com alunos que têm interesse em construir uma carreira internacional. “Nos veremos em breve para conversar sobre carreira, mercado de trabalho, vida fora do Brasil, vantagens da nossa formação sobre os alunos de outros países, dentre outros tópicos. E, além disso, conversar especificamente sobre oportunidades para os alunos do DCC de trabalharem com TI na Alemanha ”, finalizou.