“A formação sólida que tive no DCC me permitiu alçar voos longos após a formatura”, afirmou ex-aluno

Ex-aluno da graduação no Departamento de Ciência da Computação (DCC) da UFMG, João Henrique Costa entrou na universidade no primeiro semestre de 2015 para o curso de Matemática Computacional, que é coordenado pelo DCC e pelo Departamento de Matemática do Instituto de Ciências Exatas da UFMG. Mas, logo no segundo semestre, João pediu transferência para o curso de Ciência da Computação, se formando no segundo semestre de 2020. Durante o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), João foi orientado pelo professor Jeroen van de Graaf e passou por alguns perrengues para terminar o trabalho. “Deixei pra fazer os dois TCCs de última hora, tive que virar duas noites seguidas para conseguir terminar. Não façam isso, crianças”, contou sorrindo.

Hoje diretor de Tecnologia da H3aven, uma empresa que é sócio, segundo o ex-estudante não estaria onde está se não tivesse passado pelo DCC. “Acho que não estaria onde estou se não tivesse passado pelo DCC. O Departamento é referência em Ciência da Computação no Brasil e no exterior, e aprender o que aprendi enquanto estudava seria bem mais demorado e trabalhoso se não fosse no DCC. A formação sólida em Computação me permitiu alçar voos longos após a formatura. Passei por disciplinas difíceis e importantes que mudaram minha forma de pensar, raciocinar e resolver problemas complexos. Além disso, a forte cultura acadêmica e teórica, muito criticada pelos alunos, me permitiu entender problemas complexos de Computação e pensar fora da caixa, além, claro, de me dar uma base sólida para construção de grandes aplicações”, afirmou.

Para aqueles que estão no DCC, João Henrique recomenda que façam estágios na área. “Faça um estágio em alguma empresa o quanto antes, mas não esqueça dos estudos. Esta experiência vai ajudar bastante em seu crescimento profissional e pessoal”, concluiu. 

Em abril deste ano, João Henrique e seu sócio, Antonio Hoffert, participaram do ETHGlobal, em Tóquio, o maior hackathon da Ethereum dos últimos anos. Durante o evento, a H3aven, provedora líder em blockchain para a América Latina, trouxe três prêmios para o Brasil. Com uma aplicação batizada de “Tokenized Access Control”, a solução viabilizada por meio de armazenamento de dados descentralizado, resolve dois transtornos comuns do mundo digital: o gasto duplo sobre credenciamento que algumas plataformas sofrem pelo uso compartilhado de senhas e logins, e o sequestro de dados de clientes por criminosos. A estratégia desenvolvida pela dupla foi baseada em credenciamento via NFT, que traz segurança no armazenamento de informações e dificulta o compartilhamento de chaves privadas. “A ideia é que as pessoas fiquem mais cautelosas. Você não poderá mais partilhar informações de acesso, já que qualquer pessoa pode utilizar seu NFT e, assinando com a chave privada, realizar uma transação em seu nome, por exemplo. Os dados de login tornam-se realmente pessoais”, explicou João Henrique. (fonte deste parágrafo: Valor Agregado ).

Devido à sua capacidade e empreendedorismo, o professor Jeroen convidou João Henrique para proferir uma palestra aos seus alunos. “Convidei João Henrique para contar um pouco da sua trajetória como empresário após formar-se conosco. Sua história é inspiradora, então contar como trabalha e as perspectivas da área é de grande valia para quem ainda está na graduação. João Henrique é um rapaz surpreendente, muito inteligente e profissional! É impressionante a sua dedicação e foco! Se tornou um empresário de sucesso na nossa área. Temos profissionais “tops” em cada segmento da área: pesquisadores… programadores…., e ele, como empresário, é um sucesso! É um rapaz novo e que já tem sucesso na carreira, sabe o que quer, é determinado e muito competente! Foi bom vê-lo depois de um tempo e conhecer de perto todo o sucesso que já tem”, disse orgulhoso.

Saiba mais sobre o João Henrique em seu instagram @joaoh3_ 

Veja a série completa.

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