Ex-aluna do DCC/UFMG garante que mestrado trouxe amadurecimento profissional para destacar-se no mercado de trabalho

Desde a formação, ex-estudante do DCC atua no Brasil para empresa global de tecnologia e inovação

Graduada em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Pollyanna Gonçalves, 30, foi aprovada no mestrado em Ciência da Computação no Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (DCC/UFMG), em 2013. Com o objetivo de amadurecer profissionalmente, desenvolver pesquisa para ampliar o conhecimento em linguagens e metodologias científicas na área de ciência de dados, além de aprimorar os conhecimentos técnicos, sentia que apenas com a graduação não estaria preparada para o mercado de trabalho, já que não havia realizado estágio e o mercado na cidade de Ouro Preto, Minas Gerais, era mais restrito.

Com o intuito de investir na área de ciência de dados, Pollyana trabalhou em um projeto de iniciação científica com o professor Fabrício Benevenuto, à época na UFOP e, posteriormente, no DCC/UFMG, durante o mestrado. De acordo com a ex-aluna, todas as disciplinas do curso foram muito intensas e árduas, sendo a pesquisa no Laboratório de Computação Social (LoCuS) e tudo o que o período de estudos proporcionou, fundamental para conquistar o sonho. “Esses dois anos de estudo foram perfeitos, me deram maturidade e conhecimento técnico consolidado. Todas as disciplinas foram muito intensas e puxadas”, afirmou.

Durante o mestrado, Gonçalves trabalhou com pesquisadores de diferentes países e participou de várias conferências, nacionais e internacionais, o que auxiliou na construção de um networking vasto, dentro e fora da universidade. “Trabalhei com vários pesquisadores e de diferentes Laboratórios, o que me proporcionou a troca de apoio em publicações em pesquisas de ponta”, disse.

Gerente de ciência de dados, Polly, como é conhecida pelos amigos, trabalha atualmente em Belo Horizonte, Minas Gerais, na Hotmart, uma startup fundada na capital de Minas e hoje já consolidada em vários países. Anteriormente, trabalhou com business intelligence. “A pesquisa que fiz durante o mestrado me inseriu na área que estou hoje. Se não fosse a pesquisa e as publicações que desenvolvi não estaria atuando no ramo. Tudo me deu a base e o conhecimento técnico necessários para o mercado de trabalho, a ciência faz todo o sentido junto com a área de ciência de dados. Ganhei maturidade como pessoa e como profissional”, contou.

O curso de Computação é extremamente difícil, complexo e exige muito dos alunos. Talvez por isso, haja desistências ao longo do caminho, tanto dos homens quanto das mulheres. Mas, segundo Pollyanna, eram apenas cinco mulheres na época em que fez a graduação e, somente duas se formaram, “Acredito que as desistências, tanto dos homens quanto das mulheres, são pautadas pela dificuldade do curso. Mas, nas mulheres, a falta de representatividade, dentro e fora das universidades, é um fator a mais. Tive professoras que fizeram toda a diferença para mim, foram inspiração, me mostraram que podia ter o meu espaço nesse ambiente. A dica que dou a todas é: não desista, porque se é uma área que gosta, desistir é a última opção”, concluiu.

Para o professor Benevenuto, orientador da ex-aluna durante o mestrado, Pollyana é uma inspiração para os alunos e alunas. “É muito bom acompanhar o sucesso profissional da Pollyanna, além de ser, também, uma realização para mim. Sua trajetória é inspiradora para todos os alunos, em especial para as alunas”, comemorou.

Quer saber mais sobre a Pollyanna, acesse o https://www.linkedin.com/in/pollyannaogoncalves/ 

Veja a série completa.

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