Soluções de Computação Visual e Inteligência de Máquina para Computação Forense e Vigilância Eletrônica


Atividades criminais variam em escopo e complexidade, mas existem em todos os setores da sociedade. Com o desenvolvimento tecnológico, os crimes tornaram-se mais sofisticados migrando do mundo físico e atingindo, também, o mundo virtual. Diante das inúmeras formas que as atividades ilegais podem tomar, a saída para a sociedade moderna está no investimento em técnicas de investigação aprimoradas e cientificamente fundamentadas. Com demandas tão sofisticadas e cada vez mais complexas, vem a obrigação de se fortalecer cada vez mais as bases sobre as quais a Ciência Forense se desenvolve. Mais do que nunca, precisamos de critérios objetivos e cientificamente embasados para identificar características em locais de crimes e acidentes, ou mesmo para prevenir a ocorrência de crimes, tomando ações preventivas efetivas de vigilância eletrônica. Precisamos de abordagens inovadoras e condizentes com os desafios atuais para nos ajudar a resolver as três questões básicas a respeito de uma atividade ilegal ou um acidente de larga escala: ?Quem?, ?Em que Circunstâncias? e ?Por quê?. Diante de tantos desafios, este projeto CAPES Pró-Forenses Nº 25/2014 visa ao desenvolvimento de soluções algorítmicas de computação visual e inteligência de máquina para problemas ligados à computação forense, à segurança digital e à vigilância eletrônica. Os problemas de interesse são: (P1) detecção de falsificações em imagens e vídeos digitais; (P2) atribuição de fonte de captura de dados tais como câmera, scanner, impressora; (P3) detecção de plantações clandestinas de e.g., Cannabis sativa a partir de imagens de sensoriamento remoto; (P4) desenvolvimento de técnicas de identificação humana a partir de faces; (P5) reconhecimento de placas de veículos a partir de vídeos digitais; e (P6) análise de atividades em vídeos digitais. As pesquisas serão realizadas conjuntamente com diversos parceiros em universidades do Brasil e do mundo, e com a Polícia Federal do Brasil mais especificamente com o Serviço de Perícias em Audiovisual e Eletrônicos (SEPAEL) do Instituto Nacional de Criminalística (INC).