Na próxima sexta-feira, 29, durante o DCC Cyber Security Day, evento que será realizado em comemoração ao Dia Internacional de Segurança da Informação, o Departamento de Ciência da Computação (DCC) da UFMG irá lançar o projeto CNPq Mulheres de Exatas em Cibersegurança (METIS). O projeto, idealizado por professoras do DCC, será apresentado pela professora Michele Nogueira, coordenadora do projeto.
Segundo Michele, o projeto METIS surgiu para enfrentar um desafio crucial: a baixa representatividade feminina na área de cibersegurança, um campo em constante crescimento e essencial na sociedade conectada de hoje. “Apesar da importância da área, as mulheres ainda constituem uma pequena parcela dos profissionais nesse setor. O projeto visa mudar essa realidade, promovendo a inclusão e o protagonismo feminino na cibersegurança. Para isto, atua desde a base educacional até a inserção feminina no mercado de trabalho, oferecendo apoio para meninas e mulheres de diferentes faixas etárias por meio de iniciativas que vão desde oficinas e palestras para despertar o interesse pela cibersegurança em escolas, até programas de mentoria e capacitação técnica. Além disso, promove eventos e encontros para fomentar a criação de redes de apoio e compartilhar conhecimentos”, explicou.
Conforme a professora, outro foco do projeto é a criação de um ambiente acolhedor e inspirador, onde as participantes possam se desenvolver sem enfrentarem barreiras que historicamente dificultam sua progressão. “O projeto METIS também trabalha para conscientizar sobre a importância da diversidade, buscando parcerias para abrir oportunidades de estágio e emprego em posições estratégicas na cibersegurança”, disse.
O projeto tem como objetivos: conscientizar e educar; desenvolver habilidades; além de promover mentorias, redes de apoio, parcerias estratégicas e políticas públicas. “O projeto METIS busca não apenas aumentar o número de mulheres na área, mas também criar uma mudança estrutural no setor, contribuindo para a formação de um ambiente mais inclusivo e diverso. Assim, o projeto não só fortalece a cibersegurança, mas também promove um impacto positivo na sociedade, mostrando que a inclusão é um caminho essencial para a inovação e o progresso”, concluiu a professora.