Na próxima quarta-feira, 29/10, às 17h, na sala 2077 do Instituto de Ciências Exatas, o cofundador e diretor comercial da FabNS, empresa spinoff da UFMG de instrumentação científica de alta tecnologia, Taiguara Tupinambás, irá proferir a palestra “Inovação em nanoescala: a trajetória da FabNS e o nanoscópio Porto”. Aberta ao público e sem necessidade de inscrição prévia, o evento faz parte das comemorações dos dez anos do do NanoComp, laboratório do Departamento de Ciência da Computação.
Abaixo leia o minicurrículo do palestrante e um resumo da palestra:
Taiguara Tupinambás é cofundador e diretor comercial da FabNS, empresa spinoff da UFMG de instrumentação científica de alta tecnologia. Faz parte dos Conselhos de Relações Internacionais e Micro e Pequena Indústria da FIEMG. Graduado e mestre em Engenharia Elétrica pela UFMG, com pós-graduação em Marketing e Vendas pela PUC e curso de liderança pela Babson College. Trabalhou por sete anos em grandes multinacionais, com o desenvolvimento de negócios para projetos de engenharia multidisciplinar para diversas indústrias. Desde 2018, trabalha com desenvolvimento de software científico para o projeto que deu origem à FabNS e, desde sua fundação, em 2022, assumiu a direção comercial da empresa.
Resumo da palestra:
A FabNS (Fábrica de Nanosoluções) é uma spin-off acadêmica da UFMG dedicada ao desenvolvimento de instrumentação científica para a nanociência e a nanotecnologia. Nesta palestra, será apresentada a trajetória de mais de vinte anos de pesquisa que levou à criação do nanoscópio Porto, um sistema de hiperespectroscopia Raman aprimorada por sonda (TERS), capaz de produzir imagens ópticas com resolução de até dez nanômetros.
A apresentação abordará o caminho científico e tecnológico percorrido desde o Laboratório de Nanoespectroscopia (LabNS/UFMG) até a criação da FabNS, suas patentes e parcerias internacionais, e mostrará como o software têm papel fundamental na operação e análise dos dados do sistema.
Por fim, serão discutidas as aplicações do nanoscópio Porto em áreas como novos materiais, biotecnologia e sustentabilidade, e o impacto de sua exportação para a Universidade Humboldt de Berlim como marco para a inovação científica brasileira em nanoescala.
