Estudo do DCC/UFMG investiga como as pessoas percebem músicas criadas por humanos e por inteligência artificial

Você já se perguntou como distinguir uma música feita por um artista de uma composição gerada por inteligência artificial (IA)? Essa é a proposta do “Estudo de Percepção da Humanidade”, uma iniciativa do Programa de Sistemas Orientados à Música e IA para Criatividade (Mosaic), do Departamento de Ciência da Computação (DCC) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Conduzido pelo professor do DCC Flávio Vinicius Diniz de Figueiredo, o estudo busca entender como as pessoas percebem e diferenciam músicas criadas por humanos e por máquinas. Segundo o professor, essa reflexão é especialmente relevante em um momento em que a IA generativa avança rapidamente, levantando questões sobre criatividade, autenticidade e o papel da tecnologia na arte.

“O impacto da IA na indústria musical ainda é um tema em aberto. Para mim, ela é uma ferramenta que amplia possibilidades, assim como a guitarra elétrica ou a bateria eletrônica fizeram no passado”, explica. Ele reforça que o objetivo do estudo não é substituir o músico, mas compreender a percepção do público diante dessas novas criações.

Para participar, basta ouvir cinco pares de músicas e responder a algumas perguntas simples. O processo é rápido, levando apenas alguns minutos, e os participantes podem ouvir as faixas quantas vezes quiserem. A participação é acessível e importante para ampliar o entendimento sobre a relação entre humanos, tecnologia e música.A iniciativa promete contribuir para debates sobre o futuro da criação musical e o impacto da inteligência artificial na arte. Se você se interessa pelo tema, fique atento às instruções do estudo e participe dessa pesquisa que pode ajudar a moldar o entendimento sobre a música na era digital. Acesse o link e participe: https://hpc.uai.science/

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