Pesquisa feita pelo Laboratório de Bioinformática e Sistemas resulta em patente

Os pesquisadores Marcos Augusto dos Santos e Carmelina Figueiredo Vieira Leite, do Laboratório de Bioinformática e Sistemas (LBS), do DCC, são os responsáveis pela recuperação do tetraclorodecaóxido (TCDO), que poderá ser utilizado no tratamento de pacientes infectados pelo coronavírus SARS-CoV-2 como único princípio ativo ou em associação com outros fármacos, preferencialmente antivirais.
 
Os pesquisadores agora buscam recursos para importar o tetraclorodecaoxido, que não é registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não sendo, portanto, vendido no Brasil. Em outros países, ele é comercializado com os nomes de Oxoferin, Macrokine e Immunokine. “Essa substância precisa ser manipulada para viabilizar os testes. Para isso, é preciso que o fármaco esteja disponível”, enfatiza o professor Marcos dos Santos. Nesta semana, ele submeteu projeto a uma entidade americana na tentativa de conseguir financiamento.
 
Próximos passos
De acordo com informações da Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica (CTIT) da UFMG, vários fármacos vêm sendo testados para o tratamento de pacientes infectados por SARS-CoV-2, como pirfenidona, ASC-09/ritonavir, darunavir, cobicistat, cloroquina, hidroxicloroquina, interferon beta, remdesivir, ritonavir, lopinavir, sarilumab, oseltamivir, arbidol (umifenovir) e losartana de potássio. Nenhum deles apresenta semelhança com o TCDO.
 
 
Pedido de patenteUso do tetraclorodecaoxido para produzir medicamentos para tratar pacientes com Covid-19
Data do depósito: 8 de abril de 2020
Titularidade: UFMG
Inventores: Professor Marcos Augusto dos Santos e Carmelina Figueiredo Vieira Leite (farmacêutica e doutoranda)
Unidade: Instituto de Ciências Exatas / Programa Interunidades de Bioinformática
 
 

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