Simpósio na UFMG discute questões ligadas à segurança da informação. E você, sabe o que fazer para se proteger?
Silas Scalioni/EM, Publicação: 04/11/2014
O professor Leonardo Barbosa Oliveira, um dos coordenadores do evento, afirma que à medida em que a computação torna-se ubíqua e que, consequentemente, o número de ataques a sistemas computacionais cresce vertiginosamente, segurança passa a ser objeto de estudo multidisciplinar e de interesse dos mais diversos públicos, sendo necessária a criação de um verdadeiro escudo virtual de proteção. “Diferentemente do passado, quando era encarada como necessária apenas em aplicações críticas, segurança é hoje pré-requisito para o funcionamento de qualquer sistema computacional. Sua inoperância, seja por ataques ou falhas, pode acarretar severas consequências”, diz ele, acrescentando que a engenharia da segurança tem como objeto de estudo o desenvolvimento de sistemas computacionais seguros. E nesse contexto, seguro tem a conotação de confiável, seja da perspectiva da robustez ou da segurança propriamente dita. “A engenharia da segurança pesquisa políticas, metodologias, implementações, testes e ferramentas e, para tal, engloba diferentes áreas: do controle de acesso e detecção de intrusão à auditoria, criptografia e desenvolvimento de hardware seguro”, explica, salientando que todos esses tópicos têm espaço especial no simpósio.
Fraudes eleitorais
Esta é, segundo o professor, apenas uma amostra interessante dos assuntos que o simpósio discute entre tópicos como criptografia, controle de acesso e deteção, prevenção de ataques, malwares, tolerância a falhas e segurança em redes veiculares, forense digital, além do atualíssimo tema da computação em nuvem. “Enfim, tudo relacionado à segurança digital será discutido com especialistas brasileiros e internacionais. Com certeza, boas soluções sairão desse amplo debate”, acredita Leonardo Oliveira.
Todos estão vulneráveis
Wander Menezes, especialista em Segurança do Arcon Labs – uma das áreas da Arcon, empresa especializada em segurança de TI com foco em serviços gerenciados de segurança –, lembra que o consumidor lida com o tema a todo momento, mesmo sem perceber. “Quando está usando seu computador e acessando sites na web, quando utiliza o celular para realizar compras pela internet ou compartilhar informações que estão na nuvem, quando usa o cartão de crédito em transações de pagamentos, entre outras atividades, o usuário corre riscos que nem sabe. Por isso, a atenção deve ser constante”, diz.
Link para a matéria no Jornal Estado de Minas (apenas para assinantes)